Após 60 dias exatos da morte da estudante do curso de contabilidade da FAMINAS e funcionária do Jornal de Muriaé, Suely Cristina dos Santos, 31 anos, (clique aqui e leia a reportagem) um primeiro suspeito foi preso. Na tarde desta quinta-feira, 15/01, a Polícia Civil, por intermédio do delegado Rangel Martino, prendeu, nas dependências da faculdade, o professor Sidnei Martins Costa, 41 anos.
O acusado teve o mandado de prisão preventiva expedido pela comaca de Eugenópolis, para que o suposto assassino não intervenha na investigação. O professor Sidney, que é paulista, é coordenador do curso de Publicidade da instituição. Na época do crime ele era também Assessor de Imprensa da Prefeitura de Muriaé.
A prisão aconteceu por volta das quatro da tarde, quando o professor saia de uma reunião. O delegado, de posse do mandado entregou o documento ao suspeito que não esboçou nenhuma reação, apenas dizendo que não estava entendendo o porquê da prisão.
O Delegado informou o que se passava e junto com o detetive Flávio Vilhena que foi fundamental na apuração do crime, prenderam Sidney. Ele ficará, depois de ouvido, preso por 30 dias podendo ser renovada por mais 30, já que, segundo o delegado, depois de ouvir várias pessoas e inclusive Sidney, este se tornou o principal suspeito do crime.
No final da noite de quinta-feira, o delegado falou em entrevista coletiva sobre a prisão, citando o porquê dela e deixando claro que o professor é um acusado. A prisão temporária é pedida para evitar intervenção do acusado nas investigações policiais, ou mesmo evitar que ele fuja, que não foi o caso do professor, que estava retornando à cidade para assumir seus trabalhos.
O diretor do Jornal de Muriaé, ex-patrão e também parente da vítima, Eurico Mário Ribeiro, lamentou o desfecho do caso "por se tratar de uma pessoa conhecida e do meio de comunicação" e pediu justiça.
Suely, 31 anos, era acadêmica do curso de Ciências Contábeis da FAMINAS e foi morta no dia 15 de novembro do ano passado com seis tiros e duas perfurações provocadas por objeto cortante. Seu corpo foi jogado às margens da BR-356, num trecho conhecido como Pratinha, na divisa entre Muriaé e Eugenópolis.
Willian Chaves com informações dos repórteres Cláudio Cordeiro e Silvan Alves do Portal Click
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