Após oito horas de cárcere, o ex-detento da cadeia de Muriaé, Luciano de Paula Carneiro, "Fiziquinha", libertou a última pessoa mantida refém e se entregrou à polícia. O fim do seqüestro só aconteceu após a chegada do advogado de "Fiziquinha", que só aconteceu perto das 18 horas. O bandido temia pela sua vida e exigiu a presença do advogado. Após a libertação do refém, Luciano foi levado para a Delegacia da cidade, onde prestou depoimento e deverá ser autuado em flagrante por cárcere privado, porte ilegal de armas e outros crimes.
Segundo a PM, "Fiziquinha" teria sido libertado da cadeia de Muriaé, onde cumpriu de pena de quatro anos por roubo de cargas, há três meses. Mas, o aumento de casos semelhantes na região, deu início a uma nova investigação. Na manhã desta quarta-feira, 22, "Fiziquinha" teria percebido umaa ação da PM, num cerco policial e tentou fugir. Como não foi muito adiante, por ter perdido o controle do veículo e batido num paiol, o bandido invadiu uma fábrica de empacotamento de feijão, no bairro Santana, tomando dois funcionários como reféns. Outros 12, estariam dentro da fábrica, mas ao perceberem a ação do bandido, se esconderam e foram resgatados pela polícia.
Luciano ainda teria tentado fugir com os dois reféns em um caminhão. No entanto, a distribuidora já havia sido cercada pela polícia.
Um dos reféns chegou a ser baleado de raspão, após uma troca de tiros entre a PM e "Fiziquinha", que estava armado com uma submetralhadora. Por volta das três da tarde, o refém ferido foi libertado.
O sequestrador e o último refém libertado não tiveram ferimentos.
De acordo com a PM, Luciano de Paula Carneiro teria envolvimento com uma quadrilha especializada em roubo de cargas em todo o país.
Os nomes dos funcionários mantidos reféns não foram divulgados.
Willian Chaves com informações do Portal Click, Portal Uai e RedeAtividade
Foto: Gazeta de Muriaé
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