segunda-feira, 29 de abril de 2013

LUTO! Mais um jovem que perde sua vida no trânsito. Marcony do Marco Waldomiro faleceu neste domingo

Num momento de muita tristeza, venho comunicar aos leitores e amigos do blog o falecimento de mais uma grande pessoa da nossa querida Matipó. Marcony Mendes de Almeida (25 anos), filho de Suelene e Marcos do Waldomiro (in memorian), irmão do amigo Waldomiro Neto, ocorrido na noite deste domingo num acidente próximo a cidade de Ubaporanga.

Segundo as informações que obtive, uma caminhonete S10 teria invadido sua pista e acertado seu carro frontalmente. Imprudência ou fatalidade? A polícia vai dizer mais tarde. Marcony estava sozinho no carro e morreu na hora. Ele dirigia um Gol e colidiu de frente com uma picape S10, conduzida por Maikon Rosa Azevedo, de 24 anos, que nada sofreu, e tinha como passageiro, Gemilton Batista Miranda, de 25 anos, que foi socorrido com dor no tórax.


O que fica é o sentimento de uma grande perda que comove toda cidade e uma constatação. Temos que rezar, orar, enfim, em todas as crenças, pedir mais pelos jovens da nossa cidade que estão indo embora muito cedo. 

Marcony era conhecido pela irreverência, alegria e companheirismo. Recém formado em Odontologia, tinha toda uma vida pela frente, mas Deus quis diferente. 

À família, marcada por recentes perdas, os mais sinceros votos de sentimentos e muita força para superar todas estas adversidades.

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Willian Chaves
É nessa hora que me sinto impotente diante de tanta notícia ruim. Espero não ter que repetir as palavras acima. "#luto"
Fotos: TV Super Canal Caratinga



domingo, 21 de abril de 2013

Médico seria um dos presos por morte de jornalista em Ipatinga


O investigador José Cassiano Guarda e o médico-legista da Polícia Civil de Ipatinga José Rafael Miranda Americano seriam os primeiros detidos durante as investigações dos assassinatos do jornalista Rodrigo Neto, no dia 8 de março, e do fotógrafo Walgney Assis Carvalho, no dia 14 deste mês. Os nomes foram revelados pelo jornal "Diário do Aço", mas não foram confirmados pela corporação.

Além de legista, Americano também atua em um hospital da cidade. Ele e José Guarda são lotados na 1ª Delegacia Regional de Ipatinga, mesma unidade onde atuava o delegado Gilberto Simão, substituído anteontem pela delegada Irene Angélica Franco. A Polícia Civil confirmou que existem indícios das participações dos dois nas mortes, mas nada será revelado antes dos depoimentos. Os suspeitos já estão recolhidos na Casa de Custódia da corporação, no bairro Horto, na região Leste da capital. A reportagem tentou localizar parentes e amigos dos suspeitos, mas ninguém foi encontrado.

Ontem, o chefe da Polícia Civil em Minas, Cylton Brandão, afirmou que novas prisões podem acontecer a qualquer momento. As sedes do 12º Departamento de Polícia Civil e da 1ª Delegacia ficaram fechadas durante todo o sábado, e a movimentação de policiais civis em Ipatinga era pequena. Mandados de prisão para suspeitos de outros 14 crimes também já teriam sido expedidos. Pelo menos cinco testemunhas de homicídios na cidade foram transferidas para outros Estados.

Para os jornalistas da cidade, no entanto, o medo ainda está longe de acabar. O clima ainda é de preocupação entre os profissionais da imprensa. "Nunca se viu tanta polícia nas ruas. É como se a cidade estivesse sitiada", disse um dos profissionais da imprensa referindo-se às várias blitze da Polícia Militar (PM). Ele pediu para não ser identificado. 

Somente em uma avenida, três barreiras policiais foram montadas, ontem e anteontem, em um trecho de cerca de dois quilômetros. O comandante do 14º Batalhão da PM de Ipatinga, tenente-coronel Edvânio Carneiro, disse que as ações são preventivas e "para trazer segurança à população".

Alívio. Os primeiros resultados da investigação deixou o irmão do jornalista Rodrigo Neto aliviado. "Se já prenderam dois, acredito que no final vão chegar a quem foi o responsável por tudo isso", disse. A identidade dele será preservada. Já a mulher de Neto não aceitou conversar com a reportagem. Por medo, ela se mudou.

Fonte: O Tempo

Polícia Militar prende autores de roubos em lotérica e banco em Sericita


SERICITA (MG) - Sulian da Cunha Damasceno e Douglas Lopes Tambasco, ambos de 18 anos, foram presos por equipes da Polícia Militar acusados de assalto a lotérica e ao Bradesco da cidade de Sericita, na manhã de quarta, 17/04.
O ASSALTO
Segundo a ocorrência, dois jovens chegaram à casa lotérica numa moto preta sem placas. Armados com revólver, renderam os clientes, mandando que todos deitassem e, em seguida, usando um martelo quebraram o vidro do caixa. Na sequência, obrigaram a balconista a entregar o dinheiro do caixa. Levaram 3.222 reais.
Logo após, os bandidos seguiram com a moto para a agência do Bradesco. O que estava na garupa entrou no espaço do caixa eletrônico e deu um tiro na tela do terminal. O outro entrou na sala de atendimento ao cliente e efetuou dois disparos em direção ao gerente. Uma das balas atravessou a mesa e atingiu a perna do bancário (sem causar lesão).
Novamente, usando o martelo, o ladrão quebrou o vidro da porta de vidro blindex que separa as salas e voltaram a exigir mais dinheiro. Acontece que a agência não tem cofre e o único dinheiro estava no caixa eletrônico.
Ao perceber que não iam conseguir levar algum dinheiro, saíram do banco e fugiram pela zona rural, em direção a Pedra Bonita.
MARTELO
No rastreamento, policiais encontraram o martelo usado no roubo. Ele foi deixado no chão da agência. Era novo e estava com a etiqueta de uma loja de materiais de construção da cidade.
Em poucos minutos, policiais foram até a loja e conseguiram as imagens das câmeras de segurança. Foi identificado que um dos autores comprou o martelo quarenta minutos antes do roubo.

O autor foi reconhecido pelo lojista. Policiais de Sericita fizeram contato com a PM de Divino e repassaram a foto. Eles também reconheceram o autor. Sulian mora na zona rural de Divino, na divisa com Pedra Bonita.
DOIS PRESOS
Sulian foi encontrado em casa, no córrego Carangolinha, na zona rural do distrito de Bom Jesus do Divino. Ele confessou o crime e ainda estava com a roupa suja de sangue do momento do roubo.
Policiais apuraram então que o parceiro de Sulian era Douglas Tambasco, morador no córrego Mata do Capim, zona rural de Santa Margarida.
Ele foi localizado e também acabou preso. Materiais do roubo, roupas e dinheiro foram recuperados.
Jailton Pereira com informações da Polícia MIlitar

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Dois assaltos nesta manhã em Sericita

A manhã desta quarta-feira, 17, foi violenta em Sericita. Dois assaltos assustaram moradores da localidade. Bandidos invadiram a agência do Bradesco e cerca de 100 metros à frente assaltaram também o Casa Lotérica da cidade. Os assaltantes trocaram tiros com policiais locais causando medo na população. A patrulha da Polícia Militar foi reforçada na cidade e em toda região na tentativa de prender os ambiciosos bandidos.

De acordo com informações, o gerente do banco foi ameaçado. Circuitos de filmagem de imóveis próximos podem ajudar a polícia a esclarecer o fato. 

A quantia levada ainda não foi divulgada. Em breve mais informações.

Willian Chaves

Telefonemas revelam lista para matar mais jornalistas


A onda de crimes contra profissionais da imprensa no Vale do Aço, em Minas Gerais, pode não ficar restrita aos assassinatos do repórter policial e apresentador Rodrigo Neto, em 8 de março, em Ipatinga, e do fotógrafo Walgney Assis Carvalho, morto no último domingo, em Coronel Fabriciano. Outros dois jornalistas sofreram ameaças e estariam na lista de um grupo de extermínio formado por policiais da região. Para proteger os profissionais, polícia intensificou patrulhamento perto da casa de um deles. (foto: Sociedade. O palhaço Gueblinho fez um protesto ontem contra a violência, na Câmara Municipal de Ipatinga)


As ameaças aconteceram depois dos dois assassinatos. O editor do jornal "Diário Popular", Fernando Benedito, e um comunicador de uma rádio AM que apresentava um programa ao lado de Neto, seriam os próximos alvos dos matadores. A informação já circula entre os profissionais da imprensa que atuam na região.



Benedito foi informado que "deveria ficar mais manso com a corporação" para que nada de ruim acontecesse. A ameaça ao parceiro de Neto chegou pelo número de telefone 190, da Polícia Militar. (PM). Uma ligação dava conta de que o radialista poderia ser morto porque "sabe demais" sobre os crimes ocorridos no Vale do Aço.



As forças de segurança que atuam em Ipatinga têm conhecimento das ameaças, mas ainda não investigam os autores. A Polícia Militar informou apenas que o policiamento foi reforçado nas imediações da casa do radialista, com viaturas passando na rua onde ele mora "com mais frequência que o normal".



Como as investigações correm em sigilo, a Polícia Civil não repassou muitas informações. Apenas se limitou a dizer que há diversas linhas de investigação para as mortes de Neto e Carvalho. O delegado Wagner Pinto, chefe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), esteve em Ipatinga e Coronel Fabriciano. Ontem, ele foi insistentemente procurado pela reportagem de O TEMPO, mas não retornou as ligações.



Entre os profissionais que atuam no Vale do Aço, o pedido é de justiça. "Nós esperamos. Queremos respostas da polícia sobre as investigações desses assassinatos, que tanto nos chocaram", afirmou o diretor do jornal "Vale do Aço" e da rádio AM. Neto trabalhava nos dois veículos, e Carvalho prestava serviços de freelancer para o jornal impresso.



Mudança. 

A rotina dos dois jornalistas ameaçados mudou desde então, segundo colegas. Qualquer motocicleta que para ao lado deles é motivo de apreensão e eles não saem mais sem sentir medo de todos aqueles que se aproximam.



A ordem agora, principalmente depois do assassinato de Carvalho, é manter a discrição. Falar abertamente sobre o assunto, por exemplo, é praticamente proibido, uma vez que a sensação de insegurança impera entre os profissionais envolvidos na cobertura.

Crimes afastam profissionais
Após os assassinatos de Rodrigo Neto e de Walgney Assis Carvalho, o medo se espalhou entre os profissionais da imprensa da região do Vale do Aço, e os repórteres da editoria de polícia se transformaram em profissionais raros nos jornais e portais de internet. 


No impresso "Diário Popular", um dos mais combativos da região, por exemplo, a repórter que cobria a área policial pediu demissão e saiu de Minas Gerais. "Ela estava com muito medo de continuar trabalhando", contou a colega Nadiele Satler, na cobertura policial interinamente. A colega que saiu do Estado atuava há um ano e quatro meses no "Diário Popular".



No jornal "Vale do Aço", a vaga que Neto ocupava ainda não foi preenchida. "Ninguém quer essa vaga. Agora é que estamos fazendo testes com uma jovem e vamos ver se ela ainda vai querer o emprego", explicou o diretor de redação da publicação, Breno Brandão. O repórter que estava cobrindo as ocorrências policiais desde a morte de Neto havia sido transferido de setor temporariamente, mas pediu para sair da editoria de polícia logo após o assassinato de Carvalho.



No portal "Plox", o principal do Vale do Aço, a repórter que atuava na mesma área também decidiu sair do emprego. Segundo colegas, a onda de assassinatos foi o motivo do pedido de demissão, logo depois da morte do fotógrafo. "Cansei disso (da vida de repórter policial)", desabafou outro jornalista, que pensa em deixar o ofício.



Para não deixar a morte do jornalista impune, às sextas-feiras, o comitê Rodrigo Neto, formado para acompanhar as investigações, tem divulgado reportagens que rememoram os crimes investigados por ele e ainda sem solução. Com a morte de Carvalho, a ideia é intensificar o trabalho. "Essas mortes não podem ser esquecidas", informou o comitê. 

Fonte: O Tempo

Polícia Rodoviária Federal divulga resultados de combate a narcóticos


Dados divulgados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) confirmam a crescente entrada de drogas em Minas. Durante uma operação de combate ao narcotráfico nas principais rodovias mineiras, mais de 670 quilos de droga foram apreendidos. Parte da operação foi realizada durante toda a semana passada em Realeza, distrito de Manhuaçu. Quarenta pessoas foram presas e três adolescentes apreendidos em cinco dias de operação. Para se ter uma idiea, só no ano passado foram apreendidos, em MInas, 6,8 toneladas de entorpecentes.

Policiais do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo, especialistas em combate ao tráfico de entorpecentes, treinaram e capacitaram policiais mineiros para a operação, que ocorreu de 4 a 12 de abril. O treinamento aconteceu em Betim e Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. "Foi uma operação de capacitação com teoria e prática. Os policiais foram treinados para descobrir compartimentos secretos. Depois que desenvolvemos a operação aumentou o índice de apreensão no Estado", afirma o inspetor Davi Galdino, da Divisão de Combate ao Crime da PRF de Brasília e coordenador da Otenarco - Operação Temática de Enfrentamento ao Narcotráfico. Ainda segundo ele, este tipo de operação já é realizada pela PRF em todo o Brasil mas, a partir de agora, passa a ser rotina em Minas.

Durante a força-tarefa, foram apreendidos 544,55 quilos de maconha, 73,1 de crack, 56,4 quilos de cocaína, R$ 1,7 milhão em dinheiro, R$ 800 mil em mercadorias contrabandeadas, três armas, seis bananas de dinamite e sete veículos. As abordagens ocorreram nas BRs 351, 262, 153 e 116, que cortam as cidades de Araxá, no Alto Paranaíba; Frutal e Ituiutaba, no Triângulo; Manhuaçu, na Zona da Mata, e Pouso Alegre, no Sul do Estado. Essas cidades são consideradas pela PRF como rotas de tráfico. "A BR-381 foi o ponto estratégico que obteve maior número de apreensões. Tudo que vai de São Paulo para o Nordeste do país passa por Minas Gerais. Acaba que somos rota do tráfico", diz o agente.

Os materiais apreendidos eram armazenados pelos suspeitos em compartimentos secretos. "Eles usam todo tipo de comportamento e fazem uma verdadeira obra de arte. Principalmente em caminhões. É preciso ter muita habilidade técnica", conta o inspetor. Outra forma encontrada pelos criminoso para burlar a fiscalização é passar por rotas alternativas "O tráfico também procura rotas alternativas e evitam as maiores BRs".

Grandes apreensões
O maior número de ocorrências e apreensão foram registradas em Pouso Alegre. Na BR-381, km 923, foram apreendidos 280,9 quilos de maconha na carroceria de uma Saveiro com placas de Cordeiro (RJ). A droga estava escondida dentro de uma caixa de som dividida em 294 tabletes. O material seria levado para Ubá, na Zona da Mata Mineira.
Na quarta-feira (10), duas pessoas foram presas no mesmo ponto da rodovia com seis bananas de dinamite, 6,48 metros de estopim, uma pistola calibre 380, uma PT 58 com a numeração raspada, um carregador para pistola e nove espoletas. Os materiais estavam escondidos no painel do carro. Na mochila do passageiro foram apreendidos ainda 10 chaves de carro, R$ 1.339 em dinheiro, três celulares, dois chips e um GPS com carregador.
No dia anterior, ainda na BR-381, foram apreendidos 112 kg de maconha dentro de uma outra caminhonete. A droga estava escondida em toda a lateral de trás do carro e nas tampas da carroceria. Na segunda-feira (8) à noite, um suspeito de 33 anos foi preso com cerca de 70 kg de cocaína e maconha, também prócimo a Itapeva. Ele estava em um Renault Symbol com placa de Guarulhos (SP).
Já em Araxá, no Alto Paranaíba, a PRF apreendeu cerca de R$ 600 mil em equipamentos eletrônicos contrabandeados do Paraguai. O veículo foi parado pelo policiamento na BR-262, na quarta-feira (10). Os produtos estavam no fundo falso de um ônibus que saiu de Foz do Iguaçu e ia para Belo Horizonte. Duas pessoas foram presas.
Todo o material apreendido foi encaminhado para a Receita Federal de Uberaba, que vai avaliar o que será feito com os ítens. A operação contou com a participação de 61 policiais.

Mábila Soares - Portal O Tempo

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Decisão do TSE pode aumentar número de deputados federais e estaduais em Minas


A mudança na distribuição de cadeiras na Câmara dos Deputados, anunciada anteontem pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), vai aumentar também em mais duas vagas a quantidade de deputados estaduais na Assembleia Legislativa de Minas (ALMG). Manter os dois parlamentares extras poderá custar, anualmente, R$ 25,29 milhões aos cofres públicos, considerando o mesmo orçamento da ALMG deste ano.

Para 2013, a previsão orçamentária da Casa é de quase R$ 1 bilhão. Esse valor dividido pelos 79 deputados - atualmente, são 77 - resulta em uma despesa anual por parlamentar de R$ 12,64 milhões.

Ao considerar somente as despesas individuais dos deputados, como auxílio-moradia e custo da equipe de gabinete, as duas novas cadeiras irão consumir R$ 2,84 milhões anualmente. Nesse montante, também estão incluídos o 13º salário dos deputados e da suas equipes de gabinete. Cada parlamentar pode contar com uma estrutura que varia de seis a 23 servidores, e o custo para manter os funcionários pode chegar a R$ 68.673 mensalmente. 

A assessoria da ALMG confirmou que o aumento será de dois deputados estaduais, mas disse que só poderá se pronunciar oficialmente após receber o comunicado do TSE. Sobre os novos custos que serão gerados com o acréscimo de cadeiras, a Assembleia informou que a Casa ainda não está discutindo o tema também porque aguarda o comunicado oficial do Tribunal.

O TSE atualizou os números de deputados federais com base no último Censo do IBGE. Minas Gerais ganhou mais duas cadeiras, assim como o Ceará. Pará, Amazonas e Santa Catarina terão uma a mais. Oito Estados perderam vagas.

Comemoração. A repercussão da ampliação da bancada federal mineira foi positiva entre os parlamentares. "É justo, é importante. Está equilibrando a representação popular", disse o deputado Marcus Pestana (PSDB). Ele destacou que o objetivo é formar uma chapa forte para disputar as novas cadeiras.

O mesmo foi defendido por Saraiva Felipe (PMDB) em relação ao seu partido. "Irá estimular mais candidatos. Para Minas, foi excelente". Reginaldo Lopes (PT) também saiu em defesa da nova representatividade do Estado. "Tem que ser proporcional à população que o Estado tem", ressaltou. 

Fonte: O Tempo

Uma tonelada de carne de porco apreendida em Realeza


REALEZA (MG) - A Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Realeza apreendeu mais de uma tonelada de carne de porco numa fiscalização na BR-262, no distrito de Realeza (Manhuaçu), na tarde de segunda-feira, 08/04. 
Segundo o registro, a equipe da PRF realizava uma operação de rotina entre as BRs 262 e 116, quando abordaram a caminhonete . O motorista levava mais de uma tonelada de carne de porco de Ubá para Governador Valadares.
O dono da carne garantiu aos policiais que a carga não seria para consumo. Ele alegou que era para fazer sabão. Os produtos estavam embalados com certificado do IMA (Instituto Mineiro de Agropecuária) e data de validade.
O veterinário do IMA de Manhuaçu, Gladstone Sobreira, foi ao local. A carne foi apreendida para incineração. O motorista foi liberado para seguir viagem.
Segundo o policial rodoviário Rhodes o transporte da carne não é crime, mas as condições e tudo mais indicavam que poderiam ser comercializadas e isso prejudicaria a saúde dos consumidores. A atuação do IMA foi justamente nesse sentido.
Carlos Henrique Cruz - Fotos Max Goulart

Laranja no Café: MP divulga detalhes da operação Robusta


MINAS GERAIS / ESPÍRITO SANTO - Corretoras de café, transportadoras e caminhoneiros estão na mira do Ministério Público (MP) e da Receita Estadual de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Nos primeiros depoimentos prestados nesta quarta-feira (10), no Espirito Santo, quando três empresários foram ouvidos, ficou clara, na avaliação dos promotores do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a participação deles no esquema de obtenção ilícita de crédito de ICMS desbaratado pela Operação Robusta, realizada na terça-feira.

Os corretores participariam atuando na intermediação entre os criadores do esquema – auditores fiscais da Secretaria da Fazenda do Rio de Janeiro, empresários fluminenses e mineiros – e os empresários capixabas beneficiados com o crime. O próximo passo é identificar os suspeitos e convocá-los para prestar esclarecimentos.

No caso das transportadoras e dos caminhoneiros, o Gaeco vai atrás das empresas e dos profissionais liberais cujos nomes estão nas notas frias emitidas por empresas do Rio e de Minas Gerais. “Não havia produto, como haveria transporte? Queremos saber qual o grau de envolvimento deles no esquema”, argumentou um dos promotores que investiga o caso.

No Espírito Santo, o Ministério Público pediu a prisão temporária – duração de cinco dias – dos 10 empresários, mas existe a possibilidade de prorrogação por mais cinco dias. Para os promotores, os investigados cometeram os seguintes crimes: sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, enriquecimento ilícito e formação de quadrilha.

Tiveram a prisão decretada por cinco dias os empresários Sebastião Fernandes Gomes, Antônio José Vitório, Arildo Stefenoni, Marcos Alexandrinho Martins Adolpho, Rodrigo Ramos Ribeiro, Landercy de Souza Junior, Marco Antônio Paulo Gomes, Luiz Ferreira Longo, Walter Bujacher Carvalho e Alexandre Villela Peracio. Três deles são considerados foragidos.

A Justiça também determinou a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico dos dez investigados. Na decisão, o juiz Marcelo Menezes Loureiro afirmou que as atividades praticadas pelas empresas e por seus sócios foram responsáveis por "substancial prejuízo ao Tesouro Estadual".

A operação se desenrolou simultaneamente em 10 municípios capixabas: Vitória, Cariacica, Irupi, Mimoso do Sul, Iúna, Colatina, Guaçuí, Jaguaré, Ibatiba e Muqui. Ações semelhantes foram deflagradas no Rio e em Minas Gerais.

MANHUAÇU

Em Minas, a operação “Robusta” desvendou um esquema de sonegação fiscal por empresas de fachada que comercializam café em grãos em Manhuaçu, Ervália e Resplendor. O prejuízo estimado é de mais de R$ 43 milhões, apenas em Minas Gerais, entre 2009 e 2012.

Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão em sete empresas e um de prisão. O contador João Carlos Kleimpaul Vieira trabalhava para as firmas e já havia sido denunciado pelo Ministério Público Federal por sonegação também teve a prisão temporária decretada pela Justiça de Manhuaçu.
 

Os promotores Renato Fróes e Gláuber Sérgio Tatagiba apresentaram ações em Minas
Segundo o coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa da Ordem Econômica e Tributária (Caoet) do MPMG, Renato Fróes, o desafio na investigação é descobrir os “mandantes” do esquema. “O contador João Carlos Kleimpaul pode ser um laranja”, afirma.

Mais de 15 empresas criadas no interior do Rio simulavam a venda do café, fornecendo apenas notas fiscais para Minas e Espírito Santo, que respondem por quase 80% da produção nacional do grão. O objetivo era transferir créditos de ICMS e pagar menos impostos à Secretaria da Fazenda. Foram emitidos mais de R$ 2 bilhões em notas.

DARCY NÃO TEM ENVOLVIMENTO

Em Manhuaçu, chamou a atenção também a presença da fiscalização estadual e da Polícia Militar no escritório do contador Darcy Caldeira. Em entrevista à reportagem, ele informou que não há nada de irregular na sua firma.

O contador contou que trabalha com apenas uma exportadora de café da cidade e que não tem relação com nenhuma das investigadas na operação. “Vieram aqui, mas não havia nada irregular. Não trabalho com essas empresas citadas. O resultado é que não foi levado um papel apreendido do meu escritório. Eu trabalho honestamente e isso ficou claro na operação. Gostaria de esclarecer que houve foi uma confusão por causa da presença da fiscalização aqui e não tenho nenhuma relação com isso”, declarou.

A reportagem não conseguiu ainda um posicionamento em relação ao outro escritório de contabilidade ou ao contador acusado de envolvimento no esquema.

EMPRESAS TAMBÉM SE MANIFESTAM

Sócios de dez empresas são suspeitos de praticar as fraudes. A Rocafé Armazéns Gerais, localizada em Iúna, do empresário Rodrigo Ramos Ribeiro, informou que não comentaria a operação. A Império Café, de Colatina, disse que só comentaria o assunto após apuração dos fatos. Arildo Stefenoni, um dos sócios, saiu preso da empresa na manhã de terça.

Uma funcionária da SF Gomes, do empresário Sebastião Gomes, pediu para que a reportagem entrasse em contato com o advogado da empresa, porém as ligações feitas a ele não foram atendidas. Os telefonemas feitos à Exportadora de Café Astolpho também não foram atendidas. O investigado Marcos Alexandrino Astolpho é sócio da empresa. Representantes da Vitorios Armazéns Gerais não foram encontrados para falar sobre o assunto.

AS NOTAS FRIAS

O esquema investigado simulava a compra de café de fazendeiros da região Noroeste do Rio de Janeiro por atacadistas que atuam em Minas Gerais e Espírito Santo. Eram emitidas notas frias por 20 empresas de fachada instaladas principalmente em Itaperuna – município próximo à divisa dos três Estados. As operações fraudulentas geraram um faturamento de R$ 2 bilhões em notas frias, de acordo com a Fazenda fluminense.


De acordo com a investigação, a empresa de fachada do Rio de Janeiro vende uma nota fiscal para um atacadista de café do Espírito Santo. Esta nota gera um crédito de ICMS de 12% para o comprador, ou seja, um crédito de ICMS vindo do Rio. O detalhe é que o café não acompanha a nota, o Rio de Janeiro não produz este café. Em 2011, a produção foi de 247 mil sacas e a movimentação de notas correspondeu a 3 milhões de sacas.

Aqui no Espírito Santo, a atacadista compra dos produtores rurais, na emissão de nota, a mesma quantidade de sacas que constam nas notas frias obtidas no Rio. Em seguida, o atacadista vende à grande indústria, normalmente para São Paulo. Ao realizar a venda interestadual, o vendedor tem que pagar 12% de ICMS, entretanto como ela já tem o crédito vindo do Rio de Janeiro ela apenas compensa na conta gráfica esse débito com o crédito recebido.

“Esse esquema tem provavelmente mais ramificações. Vamos encontrar possivelmente mais empresas fantasmas no decorrer da investigação”, disse o subsecretário-adjunto de Fiscalização da Fazenda do Rio, Carlos Silvério Pereira.

Com informações de Patrícia Scofield - Hoje em Dia – e dos Jornais Folha Vitória e A Gazeta (ES) / Foto Frederico Haikal/Hoje em Dia

terça-feira, 9 de abril de 2013

Ministério Público deflagra operações de combate à corrupção pelo Brasil e Manhuaçu é alvo

Mais de 150 promotores e 1.300 policiais fazem nesta terça-feira (9) operações de combate à corrupção em pelo menos 12 Estados.

As ações são coordenadas pelo Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas em parceria com diversos órgãos e têm como objetivo desmantelar esquemas criminosos cujos desvios de verbas podem ultrapassar R$ 1,1 bilhão.


A "Operação Nacional Contra a Corrupção" cumpre 92 mandados de prisão, 337 mandados de busca e apreensão, 65 mandados de bloqueio de bens e 20 mandados de afastamento das funções públicas.
Operação é realizada no norte do Paraná desde a madrugada desta terça-feira (9)  (Foto: Alberto D'Angele / RPC TV)
No Paraná, policiais cumprem 20 mandados de
prisão, diz MP (Foto: Alberto D'Angele / RPC TV)
Entre as irregularidades estão desvio de dinheiro em órgãos municipais e estaduais, pagamento de propinas, superfaturamento de produtos e serviços, utilização de empresas fantasmas, lavagem de dinheiro, compra de sentenças, sonegação fiscal e enriquecimento ilícito de agentes públicos.
As investigações são realizadas nos seguintes estados: BahiaCearáEspírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do NorteRio de Janeiro,Rondônia e São Paulo.
Espírito Santo, Rio de Janeiro e Minas Gerais
Em Minas Gerais, sete empresas e dois escritórios de contabilidade são alvos de mandados de busca e apreensão em Ervália e Manhuaçu, na Zona da Mata, e Resplendor, no Vale do Rio Doce.
A operação "Robusta", que visa combater a sonegação fiscal na venda do café, é realizada simultaneamente nos três Estados. Um empresário envolvido na fraude foi preso em Copacabana, Zona Sul do Rio.

São 20 empresas de fachada que livrariam comerciantes do Espírito Santo de importo. Conforme o MP, o volume de notas fiscais emitidas pelas empresas envolvidas é da ordem de R$ 2 bilhões e o valor sonegado pode chegar a R$ 182 milhões, só nos últimos três anos.

No Espírito Santo, serão cumpridos 10 mandados de prisão temporária e 11 mandados de busca e apreensão.

Outra operação no Rio de Janeiro, realizada pelo MP em parceria com a inteligência da Polícia Militar, cumpre seis mandados de prisão de integrantes do tráfico de drogas do morro da Mangueira, acusados de atuar na região e de oferecer propina a um PM lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), instalada na comunidade.

Fonte: G1


sexta-feira, 5 de abril de 2013

Davis Jr, ex-prefeito de Abre Campo, morre em acidente próximo ao trevo de Sericita na BR 262


O ex-prefeito de Abre Campo, Davis Antônio Cardoso Júnior, 38 anos, morreu num acidente na BR-262, próximo ao trevo de acesso a Sericita, na madrugada desta sexta, 05/04.
 
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, Davis dirigia um carro quando perdeu o controle da direção e capotou. Ele estava sozinho no veículo e morreu no local.

A perícia da Delegacia Regional de Manhuaçu esteve no local e fez os levantamentos para investigar a causa do acidente.

Davis Cardoso Júnior administrou Abre Campo entre os anos de 2004 e 2012, quando renunciou ao cargo.

O corpo do ex-prefeito está sendo velado na Câmara de Abre Campo e será sepultado às 17 horas.

portalcaparao@gmail.com

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Muriaé voltará a ter 17 vereadores em 2017


A Câmara de Muriaé, na Zona da Mata, aprovou anteontem um projeto de lei que aumenta de 11 para 17 o número de vereadores da cidade a partir da próxima legislatura. A mudança teve o aval de nove parlamentares. Um não estava presente à sessão, e o único que votou contra foi Jair de Abreu (PT). Ele justificou que o momento é inoportuno para o aumento de cadeiras e que há outras proposições de maior relevância para a cidade em tramitação. 

Manoel Carvalho (PMDB) discorda e entende que Muriaé é uma cidade-polo que precisa de mais representantes para atender melhor à população. Ele garante que a mudança não vai gerar mais gastos públicos. 

"Independentemente de ter 11 ou 17 vereadores, de acordo com a Constituição Federal, são repassados 6% das receitas municipais, e, se vier a precisar de mais, optaremos por alterar os salários dos vereadores", alegou.

Muriaé já teve 17 parlamentares, mas a quantidade de vagas foi reduzida em 2004. Neste ano, os diretórios municipais dos partidos demandaram que o número fosse retomado em acordo com o aumento da população registrado pelo Censo do IBGE. 

Fonte: Jornal O Tempo