sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Lei do farol baixo completa um mês e PRF registra um número 36% menor de acidentes

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou nesta sexta-feira (12) que aplicou 124.180 multas a motoristas que desrespeitaram a exigência do farol baixo durante o dia em rodovias federais de todo o Brasil, no primeiro mês da nova lei, entre 8 de julho e 8 de agosto.

Os estados com mais flagrantes foram Goiás (14.683), Minas Gerais (12.660) e Paraná (12.976).

O descumprimento da lei é considerado infração média, com 4 pontos na carteira de habilitação e multa de R$ 85,13, que passará para R$ 130,16 em novembro próximo.

Menos acidentes

Segundo o Conselho Nacional de Trânsito (Contran), o farol baixo ajuda os motoristas a identificar outros veículos em direção contrária na via.

No primeiro mês da obrigatoriedade, foram registradas 117 colisões frontais durante o dia em estradas de pista simples - número 36% menor que os 183 acidentes similares no mesmo período do ano passado, de acordo com a PRF.

Nestes acidentes, 39 pessoas morreram e 67 ficaram gravemente feridas, o que representa queda de 56% nos óbitos e 41% nas lesões graves. No ano passado, 88 pessoas morreram e 113 tiveram ferimentos graves em acidentes do mesmo tipo, entre 8 de agosto e 8 de julho.

Os atropelamentos também caíram de 131 para 86, ou seja 34%, considerando apenas os acidentes durante o dia em rodovias federais. Nestes casos, 10 pessoas morreram em 2016, contra 16 em 2015.
Veja abaixo perguntas e respostas sobre a nova lei do farol baixo:

1) Tem que ligar o farol de dia na estrada e na cidade?

A lei só fala em rodovias. Fora das estradas, o farol baixo é exigido para todos os veículos somente à noite e em túneis com iluminação pública -nos que não têm iluminação deve-se usar luz alta. A exceção são as motos, que precisam circular com a luz acesa o tempo todo e em todos os lugares.

2) Qual a diferença entre farol baixo e lanterna?

Lanterna tem a luz mais fraca e não é a correta; o certo é o farol baixo (Foto: Rafael Miotto/ G1)
O farol baixo é o que as pessoas normalmente chamam de farol, até então, usado à noite.
Mais fraca, a lanterna ou luz de posição deve ser acionada em duas situações, segundo o Detran-SP:

- à noite, somente quando o carro estiver parado para embarque ou desembarque de passageiros e carga ou descarga de mercadorias;

- de dia, sob chuva forte, neblina ou cerração (nessas condições também pode ser usado o farol baixo).

Há ainda o farol alto, que só deve ser usado em locais onde não há nenhuma iluminação e, ainda assim, precisa ser desativado quando outro veículo vier no sentido contrário.

3) Vale farol de neblina/milha?

O farol de neblina não é aceito como farol baixo. Ele só deve ser usado quando há neblina, chuva forte ou nuvens de poeira, diz o Código de Trânsito Brasileiro.

A lei que exige o farol baixo de dia nas estradas só abriu exceção para a luz diurna de LED , aquela faixa de lâmpadas que alguns carros mais novos têm. Ela poderá ser usada nas estradas, de dia, em vez do farol baixo. À noite, não.

4) Qual a utilidade de usar farol baixo durante o dia?

Segundo o Contran, "o sistema de iluminação é elemento integrante da segurança ativa dos veículos; as cores e as formas dos veículos modernos contribuem para mascará-los no meio ambiente, dificultando a sua visualização a uma distância efetivamente segura para qualquer ação preventiva, mesmo em condições de boa luminosidade".

5) Em rodovia que corta cidades também precisa ligar o farol?

Sim. O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) diz que a medida será válida para qualquer tipo de rodovia, incluindo as que passam por trechos urbanos.

Fonte: G1 - Auto Esporte

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Vale considera possibilidade de Samarco voltar a operar no fim de 2017

A Vale já considera a possibilidade de que a Samarco só volte a operar no fim de 2017. A afirmação foi feita hoje pelo diretor de controladoria e relações com investidores da mineradora, Rogério Nogueira, que participou de apresentação de Apimec para analistas e investidores em Belo Horizonte.

A Vale divide o controle da Samarco com a anglo-austra BHP. A empresa teve suas atividades interrompidas em novembro de 2015, quando uma de suas barragens se rompeu na cidade de Mariana (MG).

“Vemos alguns cenários. Há uma perspectiva que ela [Samarco] volte no primeiro semestre do ano que vem ou uma possibilidade que ela volte no fim do ano [2017]. Tudo passa pelo licenciamento”, disse Nogueira.

A Samarco tenta obter uma licença da Secretaria de Meio Ambiente de Minas Gerais para utilizar, em caráter provisório, uma cava de mineração como local para depositar rejeitos de minério de ferro. Em 5 novembro do ano passado, uma de suas barragens que armazenavam esse tipo de rejeito, a de Fundão, se rompeu provocando uma tragédia ambiental e 19 mortes.

Nogueira disse que mais importante do que as discussões técnicas no momento é o diálogo com a sociedade.

“Hoje trabalhamos em diversas frentes, a técnica, mas também a mais social, politica”, afirmou. Na cidade mineira de Mariana, local da tragédia, Nogueira afirmou haver uma demanda pela volta da empresa. “Mas temos a consciência de que, se não houver esse apoio e essa vontade, muito dificilmente a companhia voltará.”

Em Minas Gerais, a emissão de licenças ambientais passa por um parecer da Secretaria de Ambiente que precisa ser aprovado por uma instância formada por promotores públicos, ONGs, acadêmicos e integrantes do setor público.

No início do ano, a direção Samarco considerava que era possível que a empresa estivesse funcionando novamente no último trimestre deste ano. Mas, recentemente, esse cenário passou a ser considerado muito improvável pela empresa.

A Vale anunciou dias atrás que provisionou R$ 3,7 bilhões para honrar investimentos em reparação e remediação dos danos para o caso de a Samarco não conseguir retomar suas atividades.

Fonte: Jornal Valor Econômico



Prefeita de Sericita tem candidatura à reeleição oficializada em convenção partidária


Em Sericita, a convenção que oficializou a candidatura da atual prefeita do município à reeleição, Marilda Eni Coelho Reis, movimentou a cidade e reuniu uma multidão. No evento, também foi apresentado o vice,  Hilo Santana. Nas eleições de 2012, Marilda concorreu sozinha à prefeitura. Já este ano, vai enfrentar uma chapa de oposição. 

A cidade tem um pouco mais de 8 mil habitantes, mas promete um bom debate sobre o futuro da gestão. Marilda sai na frente com o fechamento com as principais alianças políticas na cidade. Sericita tem 6574 eleitores aptos a votar nas eleições de outubro.