quinta-feira, 5 de abril de 2018

Há tempos não escrevia aqui. Hoje resolvi desabafar!




Sempre achei que tinha nascido na época errada da história. Algumas vezes em minha vida me peguei pensando por que não nasci em meados da década de 1950. Sim! Queria estar na juventude em plena ditadura militar. Queria ter podido lutar. Defender a democracia. Vivenciar aquele momento da história do meu país. Bem, não é que o destino dos tempos programados para minha vida me reservaram páginas de uma história parecida?


Atualmente vivemos tempos sombrios. O militarismo toma conta aos poucos, sorrateiramente. A matança está generalizada. O ódio cresce a cada dia. O fascismo ronda nossa vizinhança. E as instituições brasileiras estão combalidas. Não se confia no Congresso e no Judiciário. Aliás, este último está tão acovardado que perdeu a capacidade de interpretar a Constituição de 1988. Sim, a Carta Magna da nova democracia está virando apenas um livro de cabeceira, aquele fica tanto tempo sem ser mexido e pegando pó.

Hoje, 05 de abril de 2018, talvez seja um dos dias em que mais me perguntei e me respondi ao mesmo tempo. Estaria eu do lado certo da história? Não hesitei! Não há dúvidas! Defendo e defenderei o direito à liberdade e igualdade a todos. Defenderei governos populares, progressistas, democráticos e inclusivos.

Nunca antes na história desse país, tantos brasileiros ascenderam socialmente. E são esses mesmos, que ascenderam, que hoje esbravejam e proliferam o ódio contra quem lhes deu oportunidades.

Lamento profundamente que muitos daqueles que conheci em minha  vida e que tiveram o direito de estudar por conta de programas governamentais como FIES, PROUNI, REUNI, entre outros, não mais poderão ver seus parentes usufruírem destes benefícios. O exemplo dessa oportunidade eu tive dentro de casa. Lamento profundamente que hoje o país seja comandado por um presidente sem voto e que mexe com a vida dos brasileiros todos os dias.

Lamento profundamente que os trabalhadores, sim, aqueles de carteira assinada, ainda não entenderam o jogo que está posto. A desgraça ainda está por vir. Não haverá trabalho. Haverá servidão ou até semiescravidão. Atentem-se!

Lamento por ser apenas uma voz incapaz de reverter tal situação degradante que se encontra os brasileiros. Uns vociferam ódio contra os outros. Não há razão nas discussões. Mentes ludibriadas e tontas por conta de tantas notícias despejadas que  atendem a interesses escusos descontruindo uma sociedade que pensa.

O Brasil hoje chora Lula! Amanhã vai chorar os seus filhos que não tiveram a oportunidade de crescer, a oportunidade de entender a história.

Refleti ao longo do dia se escreveria algo ou não. Resolvi. Me encorajei. Não seria o mesmo Willian se não expressasse minha opinião mesmo com o coração dilacerado, com o medo do futuro reserva.
Tenho certeza que muitos comentários negativos, carregados de ódio, aparecerão na minha ‘timeline’. Mas, compreendi que eu preciso saber quem são esses odiosos com a opinião alheia. Saber para que no futuro volte a encontrá-los(as) para saber se a opinião é a mesma e se teria valido a pena todo esse ódio fascista deste momento.

Chora a democracia brasileira. Chora aqueles que ainda não entenderam a dimensão do caos social que estamos metidos. A classe política está perdida. Não se sabe o que vai acontecer em outubro de 2018. Pode ser que nada aconteça. Pode ser que não tenha nem eleições. E, mais uma vez, o brasileiro perderá o direito de escolha democrática de seu representante.

O futuro, ainda não sei. Só sei que hoje, diante da angústia que me toma, das lembranças das frases do meu pai dizendo que naquela época, não tão distante, ele viu amigos próximos, com renda financeira baixa, conquistar suas cidadanias, dignidades, bens materiais e a felicidade de ver seus filhos formados.

Hoje, 05 de abril de 2018 afirmo: Lula vale a luta! A democracia vale a luta! O Brasil vale a luta! Pelos direitos e garantias fundamentais!

Willian Chaves

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Governo do Estado entrega veículos para Emater e Epamig

O governador Fernando Pimentel entregou nesta sexta-feira (5/5) no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, 46 veículos para as empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), além de 500 tablets para extensionistas. Durante o evento, também foi anunciada a estratégia de estruturação do geoportal “Observatório da Agricultura” – um sistema de informações sobre a agropecuária em Minas Gerais. No primeiro momento, o portal trará informações estratégicas sobre o parque cafeeiro do estado.

Pimentel ressaltou a importância de anunciar a entrega de veículos e uma ferramenta de mapeamento do setor agropecuário. “É uma entrega que pode parecer singela para as pessoas que olham de longe ou que não têm a vivência do setor. Mas eu digo para vocês que é importante, merece muito mais do que a presença do governador, merece todo o apoio e prestígio do governo do Estado, porque nós estamos destacando aqui a importância do setor agropecuário”, resumiu.

Os veículos foram adquiridos por meio de convênio com a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), sendo 20 para a Emater e cinco para a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig). Os demais 21 veículos, também entregues para a Emater, são fruto de contrato firmado com o extinto Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), atual Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário da Casa Civil da Presidência da República.

Parque cafeeiro

O primeiro projeto do geoportal fará o mapeamento e monitoramento do parque cafeeiro de Minas Gerais, com o auxílio dos tablets entregues aos escritórios locais da Emater. Ainda neste ano, serão mapeados os primeiros 150 municípios produtores que respondem por 80% da produção do Estado. A expectativa da safra mineira para este ano é de 26,8 milhões de sacas, correspondendo a 56,4% da produção nacional.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Reforma trabalhista rural quer acabar até com salário do trabalhador do campo

Após a aprovação da "reforma" trabalhista na Câmara dos Deputados, a bancada ruralista na Casa, com apoio do governo Temer, pretende discutir agora legislação  específica para os trabalhadores rurais. O Projeto de Lei 6.442/2016apresentado pelo deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), suspende a aplicação da CLT aos trabalhadores do campo e pretende limitar a atuação da Justiça do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho. 
A proposta de Leitão – líder da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) – permite até mesmo remuneração a trabalhadores rurais não em forma de salário, mas "de qualquer espécie", podendo ser paga com parte da produção ou com cessão de pedaço de terra para o trabalhador produzir. Abre brecha também para que custos com moradia e alimentação sejam debitados do pagamento ao trabalhador. 
A proposta exclusiva para trabalhadores do campo surge de um acordo para que as modificações não fossem incluídas diretamente na reforma trabalhista já aprovada pela Câmara, pois assim demandaria mais tempo de discussão e fomentaria resistências ainda maiores. O projeto guarda o mesmo espírito da reforma trabalhista, em que "acordos" entre patrões e empregados possam prevalecer sobre a legislação. A comissão especial que deve apreciar o projeto de Leitão deve ser instalada nas próximas semanas. 
O texto define jornada de 44 horas semanais, que podem ser estendidas por até quatro horas, de acordo com o interesse do empregador ou "ante necessidade imperiosa, ou em face de motivo de força maior, causas acidentais, ou ainda para atender a realização ou conclusão de serviços inadiáveis, ou cuja inexecução possa acarretar prejuízos manifestos".
Durante a jornada diária, o PL estabelece descanso "mínimo" de uma hora após seis horas de trabalho contínuo, mas que pode ser fracionado em dois períodos. Ainda, "em caso de necessidade imperiosa", o período mínimo de descanso também pode ser alternado, compensado posteriormente após a "cessação do motivo". 
O projeto também prevê a realização de trabalho aos domingos e feriados, e o descanso semanal, se o trabalhador solicitar e o empregador concordar – para aquele que não habite o local de trabalho – poderá ser acumulado e tirado uma única vez, fazendo com que o trabalhador cumpra até 18 dias de jornada sem descanso. 
O projeto cria ainda modalidades de contrato que poderão ser por safra ou por pequeno prazo, e a distribuição da jornada poderá ser intermitente, com o trabalhador ficando à disposição para jornadas que poderão ser de, no mínimo, duas horas. 
A respeito da segurança dos trabalhadores do campo, o projeto assinado por Leitão estabelece regras genéricas e revoga a norma regulamentadora do Ministério do Trabalho para segurança e saúde no campo (NR-31). 
Fonte: Rede Brasil Atual

terça-feira, 28 de março de 2017

Professores fazem protesto contra a reforma da previdência

Depois de realizarem uma assembleia onde decidiram manter a greve na educação pública do Estado, professores e trabalhadores fazem um protesto no centro de Belo Horizonte, contra a reforma da previdência. 
A marcha teve início na Assembleia Legislativa, no bairro Santo Agostinho, na região Centro-sul da capital e seguiu até a praça da Estação. O ato modificou o trânsito no trajeto do protesto. 
Durante a assembleia, foram avaliadas as negociações com o governo do estado e a construção da greve nacional da educação contra a reforma da previdência.
Os professores também reivindicam que o governo do Estado cumpra os acordos assinados com os trabalhadores da educação.
No dia 07 de março, a categoria decidiu deflagar greve e no dia 15 foi realizada uma manifestação contra as reformas. Na ocasião os servidores da educação também decidiram notificar o governo do Estado pelo descumprimento do Acordo do Piso Salarial e Carreira e cobrando novas nomeações e concurso púbico para o setor.
Fonte: Jornal O Tempo

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Prefeitura de Matipó e Univértix firmam convênio para atuação de estagiários na rede de saúde


Uma parceria entre a Prefeitura de Matipó, através da Secretaria de Saúde, vai permitir que estagiários da Faculdade Univértix atuem nas Unidades Básicas de Saúde do município. O convênio foi confirmado em reunião realizada na segunda-feira (30) entre o Secretário de Saúde, Eduardo Moreira, o advogado da prefeitura, Dr Thalis Netto, e o Diretor Geral da Univértix, Lucio Sleutjes, na Policlínica no centro da cidade.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Matipó: Campo do Boa Vista começa a ser preparado para reabertura


A Secretaria de Esportes da Prefeitura de Matipó iniciou a preparação do campo do Boa Vista, no Centro Recreativo Américo Bifano, no bairro Boa Vista, para replantio de gramado. A obra era aguardada já que o local é o único espaço de lazer do bairro e único campo público da cidade. 

Com a recuperação do estádio, os times da cidade poderão voltar a disputar jogos em Matipó de campeonatos regionais como o do Açúcar.

As fotos são do nosso leitor Otávio da Rocha Resende.

Fonte: Willian Chaves

Prefeitura de Matipó firma convênio com a Polícia Militar

A Prefeitura de Matipó assinou convênio com a Polícia Militar para parceria na segurança pública do município. O documento foi assinado, nesta segunda-feira (16/01), no gabinete do prefeito Valter Mageste de Ornelas com o representante do Pelotão da PM de Matipó, Tenente Marcelo Moreira. O ato foi acompanhado pelo Procurador Geral do Município, Dr. Bernard Sousa Mendes de Assis.

O convênio permite que o Executivo destine subsídios para que a corporação atue ostensivamente. O trabalho prevê ações educativas e preventivas.

De acordo com a Prefeitura, o objetivo é garantir mais segurança e tranquilidade a população. O índice de criminalidade no município aumentou significativamente nos últimos dois anos. As ações de prevenção e repressão da PMMG dependem muito da ajuda dos municípios que dão condições estruturais para o trabalho dos policiais.

Willian Chaves - com informações da Prefeitura de Matipó

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Fernando Pimentel vai a Caratinga e Teófilo Otoni discutir situação da febre amarela

O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, participa, nesta sexta-feira (13/1), em Caratinga, Território Vale do Aço, e em Teófilo Otoni, Território do Mucuri, do “Seminário Minas Gerais contra a Febre Amarela”. Deverão participar do encontro, nas duas cidades, representantes de 152 municípios que integram as regionais da Secretaria de Estado da Saúde de Coronel Fabriciano, Governador Valadares, Manhumirim e Teófilo Otoni, onde vivem cerca de 2,4 milhões de pessoas.

Evento: Seminário Minas Gerais contra a Febre Amarela – Caratinga
Local: América Futebol Clube – Rua Doutor Maninho, 316 - Centro
Horário: 10 horas

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Escala de pagamento do IPVA começa na segunda-feira (9/1) com desconto para cota única

 

Os contribuintes mineiros que optaram pelo pagamento antecipado do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) 2017 proporcionaram ao Estado de Minas Gerais uma arrecadação de R$ 263 milhões até essa terça-feira (3/1). Esse valor contempla 513.764 veículos. A quitação à vista, com desconto de 3%, representou R$ 237 milhões (90%). O restante, R$ 26 milhões (10%), refere-se a uma ou duas parcelas. A estimativa é de uma arrecadação total de R$ 4,6 bilhões com o tributo neste ano.

A escala de pagamento do IPVA 2017 começa na próxima segunda-feira, dia 9 - em cota única ou primeira parcela -, para os veículos de final de placa 1 e 2. Os demais finais de placas vencem nos dias 10 (3 e 4), 11 (5 e 6), 12 (7 e 8) e 13 (9 e 0) de janeiro. Quem preferir parcelar o imposto deverá pagar a segunda parcela em fevereiro e a terceira em março.

No dia 31 de março também vence a Taxa de Renovação do Licenciamento Anual de Veículo (TRLAV), cujo valor é R$ 92,66.

O superintendente de Arrecadação e Informações Fiscais da Secretaria de Estado de Fazenda (SEF), Leônidas Marcos Torres Marques, observa que, historicamente, muitos contribuintes optam por antecipar o pagamento do IPVA para aproveitar o desconto de 3% e também evitar preocupação com essa obrigação no período de férias e viagens.

Vantagem

O presidente do Conselho Regional de Economia de Minas Gerais (Corecon/MG), Paulo Bretas, orienta o contribuinte mineiro: “Pagar à vista aproveitando o desconto é sempre a melhor opção. Se você tem o dinheiro, mesmo que na poupança ou em alguma outra aplicação, vale quitar integralmente o IPVA porque nenhum banco dá mais que 3% de rendimento por mês, valor oferecido pelo Governo do Estado para a quitação total do imposto”, diz Bretas.

Segundo o especialista, aqueles que optarem pelo parcelamento em três parcelas devem estar atentos ao impacto desse valor no orçamento familiar até março. “Contrair empréstimo para pagar à vista ou parcelado é a pior solução, por causa dos juros altos”, alerta Bretas.

Expectativa

A expectativa da SEF/MG é que cerca de 30% do IPVA seja pago em cota única, gerando receita de aproximadamente R$ 1,4 bilhão. Outros R$ 500 milhões devem ser arrecadados com a primeira parcela, totalizando R$ 1,9 bilhão, no mês de janeiro.

O valor total do IPVA emitido para 2017 é de R$ 4.645.855.847,89, um incremento de R$ 240 milhões (5,46%), em relação a 2016. A frota também aumentou, no mesmo período, em 337 mil veículos (3,72%), totalizando 9,4 milhões.

Pagamento

O pagamento do IPVA 2017 pode ser feito diretamente nos terminais de autoatendimento ou guichês dos agentes arrecadadores autorizados, bastando informar o número do Renavam do veículo. Os agentes arrecadadores autorizados a receber os tributos são: Banco do Brasil, Mais BB, Banco Postal, Bradesco, Itaú-Unibanco, Mercantil do Brasil, Caixa Econômica Federal, Casas Lotéricas, Santander e Sicoob.

O contribuinte que preferir emitir a guia de arrecadação poderá retirá-la pelo site da SEF/MG ou pessoalmente nas Repartições Fazendárias ou Unidades de Atendimento Integrado (UAI).

Quem deixar de pagar o imposto nos prazos estabelecidos está sujeito a multa de 0,3% ao dia (até o 30º dia), e de 20% após o 30º dia. Os juros são calculados sobre o valor do imposto ou das parcelas, acrescido da multa, pela taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custodia (Selic).


Destinação

Do total apurado com o IPVA, 20% são repassados ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb); 40% ao caixa único do Estado e 40% para o município de licenciamento do veículo.

Alerta

O superintendente de Arrecadação e Informações Fiscais, Leônidas Marcos Torres Marques, alerta aos cidadãos que a Secretaria de Fazenda não envia para os contribuintes nenhum tipo de boleto do IPVA por Correios, e-mail, SMS ou redes sociais, como whatsapp. “Se alguém receber esse tipo de cobrança deve ignorar, pois, caso pague, não estará pagando à Secretaria de Fazenda”, afirma.

Fonte: Agência Minas

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Valtinho toma posse como prefeito de Matipó em sessão solene da Câmara de Vereadores

Em sessão solene da Câmara de Vereadores de Matipó, neste domingo (01), foram empossados o prefeito Valter Mageste de Ornelas (Valtinho), o vice-prefeito Joaquim Bifano Magalhães (Joaquim do Nenego) e os 11 vereadores para o mandato 2017/2020. A sessão também elegeu a nova mesa diretora da Câmara Municipal que terá como presidente para os próximos dois anos o vereador Gilmar da Cunha Ferreira (Juquinha Chiclete), 1ª Secretária Rita de Assis Bifano Magalhães e 2ª Secretário Raimundo Rodrigues (Teteco). 

Do lado de fora uma multidão aguardava o fim da cerimônia para conduzir o novo prefeito até a sede da prefeitura Matipó. As chaves do município foram entregues pelo vereador Romário do Zé Bambuí que representou o ex-prefeito Fabinho Gardingo. No ato, o vereador anunciou que Valtinho receberia a prefeitura com cerca de R$ 1,5 milhão em caixa. 
Após os ritos solenes, prefeito e vice foram às ruas comemorar o início do novo ciclo em uma grande festa. 

Oficialmente Valtinho ainda não divulgou o seu secretariado. No entanto, alguns são tidos como certo no seu governo. São eles: Eduardo Moreira (Secretaria de Saúde), Luci Helena da Silva Gonçalves, Luci Diretora (Secretaria de Educação) e Genésio Rosa (Transportes), Os Engenheiros Pedro Henrique Queiroz e Leonardo Gonçalves deverão cuidar da pasta de Obras.

Os 11 vereadores de Matipó são:
Rita do Joaquim (PTB) 
Fernandão (PSDB)
Romário do Zé Bambuí (PROS)
Adão Ricardo (PMDB)
Osvaldino (PPS) 
Jorge do Taxi (PTB) 
Juquinha Chiclete (PROS)
Roberto Dudu (PMDB)
Luciano Pituchinha (PSDB)
Levi (PROS)
Teteco (PTB)

Willian Chaves
Fotos: Otávio Resende (Facebook)

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

“Procurarei investir em profissionais capacitados para que o Hospital ofereça atendimento em várias especialidades”, afirma Valtinho em entrevista ao BWC

Valtinho no dia da diplomação ao lado da
esposa Dra Karina
O Blog do Willian Chaves traz com exclusividade a primeira entrevista do novo prefeito de Matipó, já diplomado, Valter Mageste de Ornelas, conhecido popularmente como Valtinho Diretor. Vencedor nas eleições de 2016, Valtinho assume a prefeitura no próximo dia 1º de janeiro em cerimônia na Câmara de Vereadores, a partir das 10h.

Com uma campanha atípica que resgatou a participação popular, Valtinho derrotou Sebastião Gardingo, prefeito da cidade por duas vezes e principal nome do grupo que comanda atualmente o Executivo da cidade. Na disputa, pouca poluição visual e muita disposição de eleitores e correligionários que promoveram uma agenda de caminhadas e reuniões pela cidade.

Valtinho lembrou que percorreu todo o município nos últimos quatro anos e que conhece de perto os problemas dos matipoenses. O novo prefeito vai enfrentar graves problemas na saúde e infraestrutura urbana do município. Terá o desafio de recuperar a fama de 100% Saúde e Saúde Nota 10 que foram as marcas do seu companheiro de chapa e vice-prefeito eleito Joaquim Bifano Magalhães (Joaquim do Nenego), prefeito da cidade entre os anos de 2001 e 2008.

Entre muitos temas, Valtinho fala sobre saúde, retomada do hospital, meio ambiente, cultura, educação e agricultura. Confira!

BWC - Qual a emoção de ter recebido 6.489 votos (51,73%) e ter a oportunidade de governar a cidade de Matipó a partir de 1º de janeiro?

Valtinho - Foi uma emoção diferente de todas que já senti, porque foi a realização de um sonho. Diferente, porque 6.489 cidadãos me escolheram como representante, depositando em mim toda confiança, na esperança de que juntos possamos construir uma Matipó melhor para todos.

BWC - Nesses quatro anos de caminhada, o que mais te chamou a atenção no município?

Valtinho - O que mais me chamou a atenção foi o carinho com que as pessoas me receberam em suas casas.

BWC - Qual será a primeira ação do Prefeito Valtinho à frente da Prefeitura?

Valtinho - Proporcionar atendimento médico de qualidade a toda população de Matipó e Padre Fialho.

Valtinho e Joaquim do Nenego
BWC - Seu plano de governo fala de investimentos em várias áreas. Qual área, na sua opinião, do município merece mais atenção?

Valtinho - Sistema de Saúde.

BWC - A saúde da cidade está um caos, o hospital não funciona, o atendimento básico é restrito. Como você pretende reverter esse quadro? Na sua gestão o Hospital será reaberto com atendimento em várias especialidades? Ou apenas funcionará o Pronto Socorro do SUS?

Valtinho - Procurarei investir em recursos humanos trazendo profissionais capacitados para que o Hospital ofereça atendimento em várias especialidades médicas.

BWC - Matipó é uma cidade muito carente de atividades culturais. O que o prefeito tem em mente para a cultura? A Casa de Cultura voltará a ter atrações para as crianças como cursos de música, instrumentos, dança, entre outros? A população pode esperar uma grande festa de exposição?

Valtinho - Investirei em projetos culturais, considerando a cultura local, como também abrirei um leque de oportunidades a todas as manifestações culturais. Quanto à Festa de Exposição não ficarei restrito apenas a exposição agropecuária, promoverei uma agenda de festas que deverão ser realizadas no Parque de Exposição. Ex.: Carnaval, Festa do Trabalhador, Exposição Agropecuária, Aniversário da Cidade, Festa Junina, entre outros eventos.

BWC - O país está mergulhado em uma grave crise econômica que impacta diretamente nos municípios com a diminuição dos repasses. Quais alternativas seu governo buscará para minimizar esse impacto e garantir investimentos na cidade?

Valtinho - Uma das principais alternativas é trazer capital externo como garantia do desenvolvimento local.

BWC - O distrito de Padre Fialho cresceu muito nos últimos anos. Quais os investimentos prioritários da sua gestão para o local?

Valtinho - Saúde, infraestrutura e segurança pública.

Valtinho durante a campanha 2016
BWC - Emprego: Os jovens de Matipó muitas vezes têm que sair da cidade em busca de emprego. A qualificação da mão de obra vem aumentando e as exigências de mercado também. Na sua gestão, você considera atrair empresas para a cidade? Já tem alguma estratégia em mente?

Valtinho - Dentro da legalidade, procurarei isentar empresas de alguns impostos para atraí-las e aumentar o número de empregos.

BWC - Educação: O fechamento de escolas, principalmente na zona rural, prejudicou o acesso ao ensino a muitas crianças do município. Você pretende reabrir essas escolas? Mesmo sabendo que muitas dessas unidades necessitam de reformas na estrutura dos prédios?

Valtinho - Investirei na excelência do material didático nas escolas já existentes, dando total apoio ao transporte escolar de qualidade, não justificando assim reabri-las.

BWC - Matipó é uma cidade muito dependente da atividade agropecuária. O prefeito Valtinho terá um olhar especial para esta área?

Valtinho - Com certeza, a EMATER dará total assistência ao produtor rural, reforçando a nossa principal atividade “cafeicultura” e proporcionando a entrada de várias culturas, dando ênfase à agricultura familiar.

BWC - Como você pretende se relacionar com a Câmara Municipal?

Valtinho - Da melhor forma possível, seremos parceiros, o Poder Executivo e Legislativo unidos com o mesmo objetivo: trabalhar pelo progresso de Matipó e Padre Fialho.

BWC - Meio Ambiente: a seca dos últimos tempos revelou uma triste realidade do Rio Matipó. Como a prefeitura pode atuar para melhorar esse quadro e garantir o rio vivo e com água de qualidade para a população?


Valtinho - O primeiro passo é o reflorestamento de todas as nascentes, em seguida a educação ambiental em larga escala e posteriormente dragar o Rio Matipó.

Willian Chaves (este material pode ser reproduzido desde que citada a fonte)

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Samarco busca autorizações para dar continuidade aos negócios

O novo sistema de disposição de rejeitos utilizando a cava de Alegria Sul, proposto em processo de licenciamento junto à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad), é um dos passos do planejamento operacional da Samarco. Localizada em Ouro Preto (MG), no Complexo Industrial Germano-Alegria, a estrutura proporciona segurança por utilizar um espaço confinado, dispensando a construção de barragem como a de Fundão, que se rompeu no dia 5 de novembro de 2015.

A cava de Alegria Sul é uma alternativa temporária e permitirá a disposição de rejeitos em um futuro retorno das operações com 60% da capacidade produtiva. Com esse ritmo de produção, a empresa consegue gerar fluxo de caixa necessário para manter empregos e contribuir para o desenvolvimento das economias dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, assim como do País.

A disposição de rejeitos na cava tem a anuência do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), autarquia federal vinculada ao Ministério de Minas e Energia. De acordo com nota técnica emitida pelo órgão em 21 de novembro deste ano, “a solução proposta é extremamente segura, uma vez que se trata de disposição em cava proporcionando confinamento do rejeito”.

Além de utilizar uma cavidade já existente no solo, a estrutura contará ainda com um dique de 10 metros de altura feito em solo compactado, resultando em uma capacidade total de armazenamento de 17 milhões de metros cúbicos de rejeito. Isso garantirá um horizonte de cerca de dois anos para as operações da Samarco.

Durante esse período, a empresa intensificará os estudos em busca de alternativas para médio e longo prazos. As opções em análise contemplam estruturas disponíveis e já ambientalmente impactadas na região do Complexo de Germano e novas tecnologias de tratamento do rejeito.

Busca da confiança

Desde o rompimento da barragem de Fundão, a Samarco adotou medidas emergenciais e iniciou o planejamento de longo prazo para alcançar a recuperação e compensação socioambiental. Também foi firmado um Termo de Transação de Ajustamento de Conduta (TTAC) entre Samarco, Vale e BHP Billiton com os governos Federal, de Minas Gerais e Espírito Santo em março de 2016, no qual são estabelecidos programas socioeconômicos e ambientais de reparação e recuperação. Esses programas passaram a ser conduzidos pela Fundação Renova, que foi criada com a assinatura do TTAC.

“Esse período foi de intenso aprendizado para a Samarco, que reconhece ter provocado grandes impactos sociais, ambientais e econômicos. Após um ano com as operações paralisadas, precisamos voltar a operar para continuarmos honrando os compromissos assumidos. Além disso, poderemos contribuir para a geração de empregos e a reativação das economias estaduais e do Brasil. A aceitação social, representada pelo consentimento da sociedade ao retorno das operações da empresa, é tão importante quanto obter as licenças técnicas”, afirma o diretor-presidente da Samarco, Roberto Carvalho. 

Primeira fase

O licenciamento da cava de Alegria Sul para dispor rejeitos é uma das etapas do planejamento operacional da Samarco. No entanto, não é suficiente para a empresa voltar a operar. Ainda será necessário obter a Licença Operacional Corretiva (LOC), que irá integrar em uma única licença ambiental todas as estruturas existentes no Complexo de Germano. A LOC foi solicitada pela Semad para assegurar a viabilidade ambiental do empreendimento.

Caso a Samarco obtenha a aprovação das licenças, o planejamento operacional da empresa prevê uma primeira fase de operação com 60% da capacidade, produzindo 18 milhões de toneladas de pelotas por ano. No Plano Integrado de Aproveitamento Econômico, protocolado no DNPM, a empresa previu uma produção de aproximadamente 36,7 milhões de toneladas de minério nos dois primeiros anos.

Atualmente, a empresa possui reservas de 2,86 bilhões de toneladas de minério no Complexo de Germano, em Mariana e Ouro Preto. Esse volume e a infraestrutura de transporte de três minerodutos mais as quatro usinas pelotizadoras no Espírito Santo garantem condições de a Samarco continuar operando com competitividade no mercado internacional, caso consiga a aprovação dos órgãos ambientais.

empresa está com suas atividades paralisadas há mais de 12 meses, desde o rompimento da barragem. Com o atraso na retomada das atividades da Samarco, o que implica uma perda de R$ 4,4 bilhões de faturamento direto e indireto na cadeia de produção da companhia em 2017 – valor correspondente a 1% do PIB do Estado mineiro –, o governo deixa de arrecadar R$ 989 milhões em impostos federais, estaduais e municipais.

Esse total, projetado para 2017, representa quase o dobro de todo o gasto público dos municípios de Mariana/MG, Ouro Preto/MG, Anchieta/ES e Guarapari/ES em saúde, educação, saneamento e transporte. Os números constam de levantamento da Tendências Consultoria Integrada, divulgado nesta semana.

A Samarco também teve que reduzir o quadro de pessoal. Foram dispensados 924 empregados por meio de um Plano de Demissão Voluntária e 153 em um Plano de Demissão Involuntária.

O estudo produzido pela Tendências Consultoria Integrada concluiu que a continuada paralisação da Samarco colocará em risco quase 20 mil vagas diretas e indiretas de emprego. Minas Gerais será o Estado mais afetado, com impacto potencial de 14.531 vagas, enquanto o Espírito Santo poderá deixar de contar com 4.111 vagas.

Sem estes postos de trabalho, o estudo apontou que a perda da massa de renda em um ano pode chegar a R$ 1,2 bilhão, valor que representa 4,6% do orçamento do Bolsa Família em 2016. O estudo também mostra que, no longo prazo, a perda da massa de renda acumulada chega a R$ 13 bilhões em 10 anos.
Samarco em números

Em 2015, ano do rompimento da barragem de Fundão, a Samarco produziu 24,9 milhões de toneladas, sendo 97% em pelotas e 3% em finos de minério de ferro. Naquele ano, a companhia foi a 12ª maior exportadora do Brasil e gerou 3.027 empregos diretos, dos quais 1.736 em Minas Gerais e 1.291 no Espírito Santo.

A operação da Samarco poderá garantir a manutenção dos empregos na empresa, a criação de postos de trabalho na cadeia de fornecedores e um novo impulso às economias mineira e capixaba, com reflexos na balança comercial brasileira.

 A receita da empresa, quando estava em operação, correspondia a 5,8% do Produto Interno Bruto (PIB) do Espírito Santo e a 1,5% do PIB de Minas Gerais. Esses números se traduziram em compras de R$ 5,5 bilhões em 2014 e 2015, o que contribuiu para atenuar os efeitos da crise econômica.

Na época do rompimento de Fundão, a Samarco tinha uma cadeia de fornecedores que envolvia 7 mil empresas, dos quais 41% na área da unidade de Ubu, em Anchieta, no Espírito Santo, e em Mariana, Minas Gerais.

Sobre a Samarco

A Samarco tem 39 anos de história, tendo começado a operar em 1977. A empresa possui duas unidades operacionais: Germano, em Mariana (MG), onde é realizada a extração e o beneficiamento de minério de ferro em três concentradores, e Ubu, em Anchieta (ES), onde estão quatro usinas de pelotização. As unidades são interligadas por três minerodutos de 400 quilômetros de extensão.

Informações da Assessoria de Imprensa