De acordo com familiares, a universitária havia saído de casa, no bairro Inconfidência, na sexta-feira, dia 14, pouco mais de 19h, para ir à faculdade Faminas e depois faria a cobertura de um evento no Colina Country Clube. Ela foi deixada na faculdade por seu esposo Sebastião Santos.
Por volta de 23h30, Suely deixou o local sozinha e sem dar informações de seu real destino. Em depoimento ao delegado Rangel, que estava de plantão na manhã de sábado, o marido da vítima contou que acordou por volta de uma hora da madrugada, de sábado, e sentiu falta da esposa. Ele, então não conseguiu mais dormir. Mais tarde, às 5h, ele foi para o auto posto Ana Cláudia, onde trabalha, e só retornou pra casa às 7h30, quando encontrou seus três filhos chorando pela ausência da mãe.
Após ligar para diversos familiares, Sebastião foi informado, por um funcionário do posto, que a Polícia Rodoviária estava à sua procura para reconhecer um corpo que foi encontrado caído às margens da BR 356, já que havia suspeita que de poderia ser sua esposa desparecida. O reconhecimento foi feito no Instituto Médico Legal.
Ainda na tarde de sábado, foi realizada uma autópsia, que constatou seis perfurações no corpo da vítima. De acordo com a perícia técnica, quatro perfurações foram provocadas por tiros e duas por um objeto pontiagudo e cortante, que atingiu o peito de Suely, na altura do coração.
O corpo da vítima foi sepultado no Cemitério Municipal, no domingo, pela manhã. Familiares, amigos do trabalho, populares e alunos da Faminas estiveram presentes, num clima de comoção, dúvidas e revolta pelo acontecimento.
O caso está sendo investigado pelo delegado de Eugenópolis, Bruno, que já ouviu diversas testemunhas, entre familiares e pessoas diretamente envolvidas profissionalmente com Suely.
Diário de Muriaé
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