A madrugada desta segunda-feira, 05/01, foi de correria para centenas de moradores de Alto Jequitibá e de Manhumirim para tentar salvar alguma coisa das inundações do Rio Jequitibá. Em Manhuaçu e Luisburgo a situação também deixou os moradores apreensivos. Choveu forte durante a noite e madrugada deste domingo para segunda-feira. O resultado são inundações em toda a zona rural de Luisburgo, na região do ribeirão São Luís. Em Ponte do Silva e em Manhuaçu, as águas do rio Manhuaçu já invadiram ruas. Já existem vias alagadas na Ponte da Aldeia, Vila Deolinda, rua Antônio Welerson, rua Júlio Bueno (foto às 06:02), Josias Breder e as ruas que terminam no rio Manhuaçu.Em Alto Jequitibá a surpresa veio de forma inesperada e repentina (aproximadamente a 1:30h) após uma 'tromba d'água' que caiu em Vargem Grande, zona rural e onde está a cabeceira do rio. Centenas de casas foram inundadas. Em breve, buscaremos detalhes sobre os prejuízos.
Em Manhumirim, moradores do Bairro Santa Rita foram avisados pela polícia militar para começarem a levantar os móveis uma vez que as águas chegariam à cidade em aproximadamente duas horas e haveria inundações. Autoridades foram para as ruas e vários voluntários se mobilizaram para ajudar moradores principalmente do bairro Santa Rita que foi o mais atingido. No centro da cidade, logistas madrugaram seus funcionários para ajudar a levantar produtos e se prevenir da enchente que estava por vir.
No bairro Santa Rita várias ruas ficaram alagadas. No centro, a água chegou até próximo ao BANCOOB. Alguns logistas e os bancos ficaram aliviados quando receberam a notícia de que a água já estava baixando.
Em Manhuaçu, moradores e comerciantes retiram móveis e objetos de valor. O nível das águas continua subindo nessa manhã e a previsão é de que ainda vai aumentar mais. As chuvas torrenciais em Luisburgo demoram em média quatro horas para chegar à cidade de Manhuaçu. O último temporal foi por volta de 4:30.
MAIS CHUVA VEM AÍ
A previsão do tempo para os próximos dias não é animadora. Uma frente fria se desloca do litoral paulista em direção ao Rio de Janeiro e deve atingir Minas.
Zona da Mata e Leste. Segundo o meteorologista Adelmo Antônio Correia, do Centro de Climatologia MG Tempo/Cemig/PUC Minas, fortes rajadas de ventos e raios podem voltar a causar danos. “O período de dezembro e janeiro é o de maior instabilidade atmosférica na Região Sudeste. No máximo, fica sem chover por cinco dias e casos em que ocorre estiagem superior a 10 dias são considerados atípicos”, afirma.
Na foto ao lado, ponte da rua Luis Cerqueira, em Manhuaçu, às 6:15.
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