Três dias de chuva, 2 mil desalojados e pelo menos 60 desabrigados. Este é o balanço parcial da Defesa Civil Municipal de Manhuaçu, cidade de 90 mil habitantes na Zona da Mata. Segundo a coordenadora do órgão, Maria Tereza Nacif, a situação só não foi pior porque há três meses é feito um trabalho preventivo na cidade.
"Moradores já foram instruídos a obedecer os sinais sonoros e deixar as casas em casos de risco".
De segunda-feira para esta terça o rio Mahuaçu - que corta a cidade - subiu 40 centímetros e já alagou diversos bairros do Centro. Comunidades rurais estão isoladas. Uma ponte na Vila Cachoeira caiu deixando três pessoas levemente feridas.
No distrito de Ponte do Silva, o telhado de uma casa desabou, deixando cinco feridos, dentre eles três crianças. As vítimas chegaram a ser socorridas para o Hospital César Leite, com escoriações.
Agentes da Defesa Civil também ficaram isolados porque as ruas foram totalmente alagadas nos bairros Santa Luzia e Lajinha. Na noite de segunda-feira duas casa desabaram depois de um deslizamento de terra. Apesar do susto, não há notícias de mortos neste dois últimos dias.
De acordo com populares, a atenção ao rio Manhuaçu deve ser dobrada na noite desta terça-feira. AS informações dão conta de que não pára de chover em São João do Manhuaçu e Luisburgo. A expectativa é de que o rio suba ainda mais, além dos já cinco metros que está acima de seu nível normal. Moradores e comerciantes do Coqueiro retiram móveis e produtos das lojas e residências, temendo uma cheia ainda maior.
Willian Chaves com informações do Portal Uai
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