segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

BR 482 que liga Carangola a Fervedouro tem mutirão da comunidade para tapar buracos

estradacglafervedouroAs péssimas condições da Rodovia BR 482 (Carangola a Fervedouro, na BR-116), levaram moradores, empresários e poder público municipal a realizar um mutirão para tapar os buracos na pista. Considerada essencial para a integração da região com o restante do estado, a rodovia está abandonada. O Prefeito Fernando Costa decretou estado de calamidade na rodovia na última quinta-feira.

Funcionários da Prefeitura de Carangola, empresários e proprietários rurais se uniram para minimizar os problemas dos buracos na rodovia realizando uma operação tapa-buracos. A medida também tem como foco chamar a atenção das autoridades para o estado lastimável da rodovia. “A falta de sinalização, pista defeituosa e o excesso de crateras está trazendo inúmeros prejuízos a Carangola e região, colocando em risco a vida de todos que por ali trafegam. O Governo de Minas Gerais e do Brasil não podem mais se omitir em relação à situação das péssimas condições da referida rodovia e o Governo Municipal não pode também aguardar passivo a esta falta de solução”, afirmou o vereador Francisco Cabral, durante o mutirão.

estradacglafervedouro1Um trecho da estrada é fundamental para a ligação com Divino, além da ligação direta com a BR-116 em Fervedouro. A cidade sofre com a fuga dos visitantes. Eles temem as péssimas condições da rodovia e preferem fazê-los em locais de mais fácil acesso.

A Casa de Caridade de Carangola e o Hospital Evangélico também foram afetados. Cidades vizinhas já não levam seus pacientes, inclusive nos serviços de hemodiálise.

Inúmeras empresas já não fazem venda e distribuição de seus produtos em Carangola e a Laticínio Vale do Carangola (Queijo Marília) não consegue escoar sua produção.

Outro ponto essencial é a necessidade de pessoas de Carangola e municípios vizinhos que dependem de atendimento no maior hospital oncológico da região, a Fundação Cristiano Varella, em Muriaé, que correm o risco e os prejuízos de terem seus veículos trafegando diariamente pela rodovia esburacada. São pacientes que não podem interromper seu tratamento. Portal Caparaó

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