O Corpo de Bombeiros de Manhuaçu encontrou, no início da tarde deste domingo, o corpo do dentista Jorge Alberto Bastos Rezende (Jorginho), 50 anos. Ele morreu afogado no início da noite de quarta, em Manhuaçu. Testemunhas contaram que Jorginho estava na rua Osmar Lacerda numa bicicleta quando caiu no rio e foi levado pela correnteza. A força das águas e a lama e sujeira dificultaram os trabalhos. Os Bombeiros, numa equipe coordenada pelo Cabo Figueira, fizeram buscas durante os últimos quatro dias. Neste domingo por volta de 13 horas, o corpo foi encontrado no trecho da Usina Sinceridade, há quase cinco quilômetros abaixo da cidade.
O local é um beco sem saída que termina no rio Manhuaçu, perto da ponte da rua Leandro Gonçalves, e está parcialmente inundado desde terça-feira. Jorginho estava entrando e saindo nas águas com a bicicleta. Numa das vezes, ele foi com tudo em direção leito do rio. Caiu e foi levado pela força das águas. Somente neste domingo é que o corpo foi encontrado.
Os bombeiros explicaram que a correnteza muito forte pode ter carregado o corpo para fora da cidade, contudo a maior possibilidade é que tenha ficado preso em alguma árvore, garagem ou parede submersa. Os locais próximos ao rio estão muito inundados e durante a noite era impossível uma localização.
Desde quinta-feira cedo, uma equipe saia do pelotão dos Bombeiros logo cedo para as buscas. O trabalho foi minucioso com rastreamento do rio e dos locais inundados. No início da tarde, a equipe coordenada pelo Cabo Figueira encontrou o corpo no leito do rio, no trecho da Usina Sinceridade.
Tanto a Polícia Militar, quanto testemunhas, contaram que Jorginho foi visto ainda durante a tarde descendo e subindo a Osmar Lacerda na bicicleta. Alguns disseram que ele estava bebendo no Coqueiro e um militar chegou a orientá-lo sobre o perigo da "brincadeira" de entrar e sair da água com a bicicleta.
Carlos Henrique Cruz / Jailton Pereira / Eduardo Satil
Nenhum comentário:
Postar um comentário