O Ministério Público Federal ajuizou ações contra prefeitos, ex-prefeitos e servidores de seis municípios mineiros, acusados de participar de fraudes em licitações para compra de ambulâncias e equipamentos hospitalares. As irregularidades foram verificadas nas prefeituras de Caratinga, Antônio Dias, Belo Oriente, Conceição de Ipanema, Periquito e Taparuba, municípios situados na Região Leste do estado.
O esquema, que ficou conhecido nacionalmente como a “Máfia das Sanguessugas”, consistia no superfaturamento de licitações, com a escolha prévia das empresas que forneceriam os equipamentos. Os envolvidos conseguiam as verbas através de negociações de emendas individuais ao Orçamento da União.
No caso dos seis municípios, as prefeituras foram beneficiadas com emendas parlamentares do então deputado federal Cabo Júlio. Segundo o Ministério Público Federal, o deputado era responsável pela ligação entre os prefeitos que receberiam os recursos federais e as empresas que seriam beneficiadas com o desvio. Era responsabilidade dos administradores municipais fraudar as licitações.
Nas ações, o Ministério Público Federal pede a condenação dos réus, além do ressarcimento aos cofres públicos do dinheiro desviado e de pagamento de multa. O MPF pede também a suspensão dos direitos políticos dos acusados, bem como a perda das funções públicas, caso os envolvidos estejam em exercício de cargo. Até o momento, o MPF já ajuizou 10 ações por improbidade administrativa, relativas às denúncias contra a Máfia das Sanguessugas.
Fonte: Portal Uai
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