segunda-feira, 21 de julho de 2008

Policiais trocam tiros com bandidos em Realeza

Policiais Militares conseguiram prender, com o auxilio de um cão, Oziel Paulo Alves Filho. Ele trocou tiros com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Realeza por volta de 7 horas da manhã depois de escapar de uma abordagem em frente ao posto policial no km 590 da BR-116. Policiais ainda tentam localizar um segundo elemento. Oziel nega que estava planejando cometer algum crime na região. No carro, um Fiat Stilo roubado em Serra (região metropolitana de Vitória/ES), havia armas, munições e dois coletes à prova de bala.
No início da manhã desta segunda-feira, policiais rodoviários federais faziam abordagens de rotina em frente ao posto de fiscalização. Eles notaram a aproximação do Fiat Stilo por trás de um caminhão. “Quando notou que seria abordado, fugiu da blitz”, afirma o policial rodoviário Carvalho. Ele e o policial Faria iniciaram a perseguição.
Cerca de 500 metros do posto, eles entraram numa propriedade rural, abandonaram o veículo e entraram pela mata.
Os dois homens armados começaram a atirar em direção aos policiais. Os dois agentes revidaram os disparos. Diante desse quadro, equipes da Polícia Militar foram mobilizadas para Realeza durante a manhã. Um grupo da Polícia Civil também deu suporte às ações.
CERCO

Os policiais rodoviários encontraram no carro dois coletes à prova de balas da Polícia Militar do Espírito Santo. “Havia também roupas e material para curativo, 24 munições 9 milímetros (arma de uso restrito) e uma pedra de crack. O Fiat Stilo foi roubado em Serra e estava com uma placa clonada de uma pick-up Ranger”, explica Carvalho.

Com equipes espalhadas na mata acima de Realeza, os policiais conseguiram localizar Oziel por volta de 10 horas. “Nós montamos um cerco com vários policiais e utilizamos o cão Flick para encontrar o esconderijo. Militares chegaram a passar perto do rapaz”, afirma o Tenente Gustavo, que ressaltou a importância do canil da PM.
Segundo a Polícia Militar, Oziel Paulo Alves tem duas passagens por homicídio registradas no Espírito Santo. Ele contou várias histórias e entrou em contradição muitas vezes. Afirmou que só tinha sido preso uma vez por receptação de um computador.
“Ele está contando histórias desencontradas. Pelo jeito é experiente e está encobrindo o restante do grupo. Não sabemos ainda para onde eles iriam, mas a intenção de uma pessoa com armas, munições e coletes num carro roubado e com placa clonada não é boa”, detalha o Capitão Vitor.
No mesmo horário em que passavam por Realeza, as Polícias Militares de Divino e Carangola foram notificadas do roubo de um caminhão de cigarros. Uma das hipóteses é de que Oziel e o outro rapaz poderiam dar suporte aos ladrões que sairiam pela rodovia de ligação de Divino a BR-116.
Portal Caparaó e Polícia Militar

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