Caiana (4.537 habitantes) e São João do Manhuaçu (9.394 moradores), ambas na área da Gerência Regional de Saúde de Manhumirim, são dois dos 65 municípios que se habilitaram para receber uma unidade do Farmácia de Minas. Até 9 de junho, as cidades receberão repasse de recurso financeiro, de até R$ 55 mil para as obras, que devem começar até 4 de julho. O processo licitatório deverá estar concluído em 20 de junho.
Serão repassadas também 13 parcelas mensais de R$ 1.200,00 para contratação do profissional farmacêutico e será disponibilizado o Sistema Integrado de Gerenciamento da Assistência Farmacêutica (Sigaf). A Secretaria de Estado da Saúde (SES) oferece ainda o projeto arquitetônico da farmácia e o plano com os equipamentos e móveis necessários.
O Farmácia de Minas permitirá gestão mais eficiente do estoque e melhor acompanhamento do paciente, ganhando todos, inclusive o profissional de farmácia, exigência do programa. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, o sistema de acompanhamento do paciente previsto permitirá que o agente do Programa de Saúde da Família (PSF) seja acionado caso o paciente esteja usando mal ou pouco o medicamento.
MAIS GANHOS
Nas 65 cidades, o Governo de Minas acredita que, com prédio próprio, os pacientes terão mais conforto. Hoje, eles fazem fila dentro dos postos, onde funcionam as farmácias. O espaço é pequeno, não há sala de espera, a fila para medicamentos se mistura ao fluxo do atendimento normal.
Os medicamentos da Farmácia de Minas são entregues gratuitamente, mediante apresentação de receita médica, diferentemente do programa federal que é de co-pagamento. Fica a cargo do município definir se atenderá prescrições apenas advindas do SUS ou não, informa o coordenador do programa Homero Souza Filho.
Segundo ele, até o ano de 2010 serão implantadas 600 unidades do programa, formando assim a Rede Farmácia de Minas. Nelas estarão disponíveis uma lista de 107 medicamentos básicos, além de medicamentos estratégicos (para hanseníase, tuberculose e outras doenças endêmicas).
Os medicamentos de alto custo continuarão sob a competência das farmácias situadas nas Gerências Regionais de Saúde (GRS).
Fonte: Portal Caparaó/Agência Minas
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