A partir desta terça-feira até a meia-noite de 4 de outubro, a Polícia Federal (PF) de Minas Gerais vai colocar em prática um forte esquema de fiscalização e repressão para coibir crimes eleitorais, em especial, a compra de votos e o uso de caixa dois.
A operação especial para vigiar a eleição contará com 450 policiais federais, entre agentes, delegados e escrivães, distribuídos em 45 cidades do estado. Na região, Manhuaçu e Raul Soares estão na lista de municípios da operação. Todo trabalho será monitorado na capital pela Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado (DRCOR).
A pedido do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a PF enviou equipe às localidades com maior incidência de crimes eleitorais nos últimos oito anos. Além de caixa dois e a compra ou venda de voto por dinheiro ou vantagem, os federais vão investigar fraudes em títulos, transferência ilícita de domicílios eleitorais, transporte irregular de eleitores, abuso de poder econômico e boca de urna.
Em parceria com a PF, a ação vai contar com a participação da Polícia Civil e do Ministério Público Estadual (MPE), responsáveis pela apuração inicial dos eventuais delitos. Pela legislação, os federais têm a prerrogativa de prender e autuar quem for pego na prática de crime eleitoral, além de proceder a coleta antecipada de provas, mesmo que o infrator não tenha sido apanhado em flagrante. Nesses casos, a ideia é colher provas para uma futura abertura de inquérito para investigação das denúncias.
De acordo a PF, a tática das equipes prevê a realização de diligências preventivas e repressivas em todas as cidades alvo da operação especial. Segundo maior colégio do país, com 14,5 milhões de eleitores, Minas está em segunda posição no ranking nacional da PF de inquéritos abertos para investigar delitos eleitorais. Conforme o levantamento, de 2006 a 2009, foram instaurados 20.179 inquéritos para apurar esse tipo de crime em todo o país. Com 1.912 casos, Minas só perde para o Rio de Janeiro, campeão absoluto de autuações com 3.409 inquéritos.
Nesse período, mais precisamente em novembro de 2006, a PF descobriu o milionário esquema de caixa dois e compra de apoio político do advogado tributarista Juvenil Alves Ferreira Filho. Naquele ano, ele foi eleito como o deputado federal mais votado pelo PT mineiro, apesar de ser estreante na política. Depois, Juvenil foi preso pela Operação Castelhana, que desmantelou esquema de fraude de mais de R$ 1 bilhão contra o sistema financeiro.
No curso da operação, descobriu-se o esquema eleitoral do então parlamentar, que acabou cassado pela Justiça eleitoral. Hoje, Juvenil mora em São Paulo, onde teria aberto um escritório de advocacia e consultoria empresarial.
Na listagem divulgada pelo Jornal Estado de Minas, entre as 45 cidades mineiras, aparecem Manhuaçu, Raul Soares, Juiz de Fora, Muriaé, Leopoldina, Governador Valadares, João Monlevade, Ouro Preto e Ipatinga.
A operação especial para vigiar a eleição contará com 450 policiais federais, entre agentes, delegados e escrivães, distribuídos em 45 cidades do estado. Na região, Manhuaçu e Raul Soares estão na lista de municípios da operação. Todo trabalho será monitorado na capital pela Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado (DRCOR).
A pedido do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a PF enviou equipe às localidades com maior incidência de crimes eleitorais nos últimos oito anos. Além de caixa dois e a compra ou venda de voto por dinheiro ou vantagem, os federais vão investigar fraudes em títulos, transferência ilícita de domicílios eleitorais, transporte irregular de eleitores, abuso de poder econômico e boca de urna.
Em parceria com a PF, a ação vai contar com a participação da Polícia Civil e do Ministério Público Estadual (MPE), responsáveis pela apuração inicial dos eventuais delitos. Pela legislação, os federais têm a prerrogativa de prender e autuar quem for pego na prática de crime eleitoral, além de proceder a coleta antecipada de provas, mesmo que o infrator não tenha sido apanhado em flagrante. Nesses casos, a ideia é colher provas para uma futura abertura de inquérito para investigação das denúncias.
De acordo a PF, a tática das equipes prevê a realização de diligências preventivas e repressivas em todas as cidades alvo da operação especial. Segundo maior colégio do país, com 14,5 milhões de eleitores, Minas está em segunda posição no ranking nacional da PF de inquéritos abertos para investigar delitos eleitorais. Conforme o levantamento, de 2006 a 2009, foram instaurados 20.179 inquéritos para apurar esse tipo de crime em todo o país. Com 1.912 casos, Minas só perde para o Rio de Janeiro, campeão absoluto de autuações com 3.409 inquéritos.
Nesse período, mais precisamente em novembro de 2006, a PF descobriu o milionário esquema de caixa dois e compra de apoio político do advogado tributarista Juvenil Alves Ferreira Filho. Naquele ano, ele foi eleito como o deputado federal mais votado pelo PT mineiro, apesar de ser estreante na política. Depois, Juvenil foi preso pela Operação Castelhana, que desmantelou esquema de fraude de mais de R$ 1 bilhão contra o sistema financeiro.
No curso da operação, descobriu-se o esquema eleitoral do então parlamentar, que acabou cassado pela Justiça eleitoral. Hoje, Juvenil mora em São Paulo, onde teria aberto um escritório de advocacia e consultoria empresarial.
Na listagem divulgada pelo Jornal Estado de Minas, entre as 45 cidades mineiras, aparecem Manhuaçu, Raul Soares, Juiz de Fora, Muriaé, Leopoldina, Governador Valadares, João Monlevade, Ouro Preto e Ipatinga.
Estado de Minas
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