Opinião: Na matéria abaixo publicada pela versão online do maior jornal brasileiro, a Folha de São Paulo, você poderá ter a noção de quanto custa cada parlamentar (deputados e senadores), sem contar as emendas pessoais no governo. Isso mostra como nosso Congresso é um dos mais caros do mundo. Muito dinheiro e pouca produção.
Somos o Legislativo que mais aprova matérias de irrelevância para vida da população tipos como: homenagens com nomes de ruas; invenções de feriados ou dedicatórias de ruas; títulos de cidadãos; sessões solenes de homenagens (que custam um dinheirão); enfim, muita porcaria junta. O objetivo dessa publicação aqui no Blog é mostrar e revoltar, no bom sentido, a população para que tenhamos mais voz ativa nas cobranças de ações eficazes e de interesse coletivo. Temos que bater às portas dos nossos deputados, senadores e vereadores para pedir explicações sobre o que ele contribuíram para nossa cidade, nosso Estado, para o povo. Leis que realmente beneficiem a população. Melhoras na saúde, na Educação e respeito aos aposentados.
Agora sim! Tivemos esse aumento que elevou o salário dos Excelentíssimos para o teto máximo permito pela carta máxima, que é a Constituição Federal de 1988, igualando o salário dos parlamentares aos dos Ministros do Supremo Tribunal Federal. Já para o povo, a Comissão de Orçamento da Câmara dos Deputados aprovou ontem o teto para o salário mínimo de R$ 540,00 para 2011. Cabe agora cada um se indignar e tomar providências pacíficas e dentro da ordem para cobrarmos dessa "corja" ações que realmente justifiquem a manutenção dessa trupe em Brasília (Congresso), em Belo Horizonte (ALMG) e em cada cidade (Câmara de Vereadores). Lembre-se: todo o pagamento desse pessoal sai de seu bolso contribuinte. Só para lembrar, esse ano o IMPOSTÔMETRO bateu novo recorde em arrecadação.
Willian Chaves
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Com o aumento do Legislativo aprovado anteontem, cada um dos 594 congressistas representa custo médio de R$ 128 mil por mês aos cofres públicos. Seus vencimentos tiveram reajuste de 61,8%, passando de R$ 16,5 mil para R$ 26,7 mil, com validade a partir de fevereiro.
O levantamento da Folha é subestimado, já que não levou em conta benefícios que não têm valores divulgados ou são de difícil mensuração.
Na Câmara, a média de custo de R$ 125 mil considera 15 salários anuais (13º mais duas ajudas de custo), a média da cota para o exercício do mandato (que varia de R$ 23 mil para os deputados de Brasília a R$ 34,2 mil para os de Roraima), auxílio-moradia de R$ 3.000 e verba de R$ 60 mil para a contratação de funcionários.
A Folha não levou em conta, por exemplo, o ressarcimento ilimitado de despesas médicas ou o fornecimento de quatro jornais e uma revista para cada gabinete. Além disso, os líderes, vice-líderes, presidentes e vice-presidentes de comissões recebem um auxílio extra de R$ 1,2 mil.
No Senado, o custo médio de cada senador, de R$ 146,5 mil, é ainda mais subestimado. A assessoria de imprensa não respondeu sobre os valores pagos com ressarcimento postal, telefônico, combustível e atendimentos médicos.
Para os senadores, a Folha contabilizou apenas o novo salário, o auxílio-moradia de R$ 3,8 mil, a verba de gabinete de R$ 82 mil, verba indenizatória de R$ 15 mil e passagens, que variam de R$ 13 mil a R$ 25 mil, em valores de 2009 --o Senado não respondeu se houve reajuste.
O projeto aprovado em tempo recorde, beneficia também o presidente da República com um reajuste de 133,9% (ganha atualmente R$ 11,4 mil), ministros de Estado e o vice-presidente da República, com reajuste de 148,6% (ganham hoje R$ 10,7 mil). Todos passam a receber, em fevereiro do ano que vem, o mesmo dos vencimentos dos ministros do Supremo, que serve como teto do funcionalismo público.
Editoria de Arte/Folhapress |
Fonte: Jornal Folha de São Paulo | ||
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