Pessoas de toda a região dependem do atendimento da agência da Receita Federal na cidade. Dezenas de contribuintes e contadores são obrigados a chegar de madrugada na porta da unidade para conseguir uma senha, que é distribuída às 9 horas. Apesar da insatisfação por causa do número reduzido de senhas, todos adiantam que o atendimento prestado pelos funcionários normalmente é positivo.
Maria Ângela admitiu que o gargalo provocado pelas senhas é o maior complicador em Manhuaçu. Ela explicou aos vereadores que o problema de venda de vagas na fila foi criado pelos contribuintes. “Encontraram pessoas que pagam pela vaga. Infelizmente, o contribuinte criou isso e sabemos que é por causa da falta de estrutura de atendimento que isso tudo surgiu”, reconheceu.
O número reduzido de servidores é apontado como a primeira dificuldade. Um deve retornar de licença em breve e já existe a previsão de concurso público para este ano. “Teremos mais pessoas atendendo”, afirmou.
A falta de funcionários foi agravada quando foram unidos o antigo SERPRO e a DATAPREV. “O serviço dobrou. Muitos funcionários do setor previdenciário preferiram ficar no INSS, onde já tinham uma carreira. Isso complicou bastante porque a Receita absorveu uma quantidade enorme de serviços da área previdenciária com um número restrito de pessoal para esta nova demanda”, detalhou. A delegada ressaltou que Manhuaçu ainda foi privilegiada, já que dois servidores do INSS passaram para a nova estrutura da Receita Federal do Brasil.
SENHAS
A meta da agência é ampliar o atendimento e combater a limitação de senhas. Muitas pessoas saem de suas cidades, chegam a Manhuaçu e voltam sem atendimento. Há um número limitado de atendimento por dia.
“As questões previdenciárias são mais complexas e demandam de mais atendimentos, alguns bastante demorados. Isso acaba gerando esse gargalo”, ressaltou.
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