Preocupados com a segurança e o perigo de novo atropelamentos e acidentes, um grupo de moradores do distrito de Vilanova se reuniu no início da tarde de segunda, 29, com o objetivo de impedir a retirada dos quebra-molas instalados no trevo de acesso à comunidade.
Segundo os moradores, desde 1995, quando houve uma grande manifestação, com a instalação dos quebra-molas, o número de acidentes com morte no local diminuiu a quase a zero.
O vereador eleito, Gilson César, e o morador de Vilanova “Chacrinha” se deslocaram até Caratinga e se reuniram com ochefe do DNIT, Milton Genelhu, responsável pelo trecho, na tentativa de negociar a manutenção dos quebra-molas, mas a resposta, não foi a que a comunidade esperava.
“Encontramos com o Dr. Milton Genelhu, no DNIT de Caratinga, mas, segundo ele, a retirada dos quebra-molas foi decidida pela instalação dos radares eletrônicos. Ele argumentou que, nesses locais, os envolvidos em acidentes podem responsabilizar o órgão judicialmente”, explicou Gilsinho.
Insatisfeitos com a resposta do DNIT, os moradores do distrito fecharam o trânsito na rodovia por alguns instantes. A Polícia Rodoviária Federal compareceu ao local e, em negociação com os moradores, conseguiu que o fluxo fosse liberado e que o quebra-molas, não seja retirado por enquanto.
“A preocupação da população com a segurança é louvável, é justa, mas eles não podem simplesmente fechar uma rodovia, impedindo às pessoas de passarem pelo local, ferindo odireito de ir e vir do cidadão. O DNIT vai manter provisoriamente o quebra-molas, mas ele será retirado. Isso é inevitável, pois com a instalação das lombadas eletrônicas, tantos os veículos maiores, quanto os automóveis e motos, caso excedam o limite de velocidade, serão atuados e dependendo da velocidade, a multa pode chegar a mais de 500 reais, fazendo com que os motoristas e motociclistas realmente obedeçam o limite de velocidade”, afirmou o Policial Rodoviário Federal Tadeu.
Após a liberação da rodovia com a ajuda do Corpo de Bombeiros de Manhuaçu, o trânsito voltou a fluir.
Uma comissão formada por moradores da comunidade estarão se reunindo com DNIT a fim de chegar a decisão final quanto ao impasse.
Jailton Pereira
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