O ex-prefeito, conhecido como Nelito, havia ingressado com recurso no Tribunal de Justiça, na tentativa de não ser pronunciado. Mas, em julgamento no último dia 28, os desembargadores entenderam que há indícios da participação dele no crime e que deve ir a júri.
Segundo a denúncia do Ministério Público, Nelito teria pago a Edmardo Antônio a quantia de R$50 mil para assassinar Bernardo, por causa de uma dívida em um negócio irregular de comercialização de café. A vítima seria uma espécie de “laranja” das empresas de Manoel, que teria com Bernardo uma dívida de R$120 mil. Por causa da dívida, Bernardo teria contratado Edmardo, por R$20 mil, para assassinar o ex-prefeito. Por sua vez, Manoel, ao saber da contratação, teria pago R$50 mil pela morte do desafeto.
No dia do crime, teria sido forjada a execução de Manoel. Encenando estar algemado, ele teria sido levado por Edmardo para a localidade de Córrego dos Gamas, na Zona Rural da cidade de Reduto. Em outro veículo, seguiam Wellington Soares Martinez e Bernardo. Ao chegarem ao local, Edmardo teria pedido a Wellington que lhe entregasse a arma que levava e efetuado quatro disparos contra Bernardo.
Em abril, depois de 26 cansativas horas de julgamento, foram condenados pelo crime: Edmardo Antônio a 24 anos e oito meses de prisão, e Wellington Soares Martinez a13 anos e quatro meses. Os dois foram condenados pela tentativa de homicídio (2005) e pela execução (2007) do oficial de justiça Bernardo Mendonça Tebet.
Assessoria de imprensa do deputado estadual Durval Ângelo
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