

O motorista Jairo Marciano Ferreira contou que saíram de Manhuaçu e iam para Caratinga quando perdeu o controle da direção e saiu da pista. O carro caiu numa ribanceira do lado esquerdo.
A Polícia Rodoviária Federal atendeu a ocorrência envolvendo o Fiat 147 GOJ – 3949 – Simonésia, enquanto o corpo de Bombeiros socorreu os três ocupantes do carro.
Jairo Marciano Ferreira, 58 anos, teve apenas escoriações, enquanto os dois passageiros: Marcos Aurélio Demetrios da Silva, 34 anos, trauma de torax e escoriações; e Aguinaldo Camilo dos Santos, 28 anos, suspeita de fratura na clavicula, bacia, perfuração nas costas e escoriações. Todos moram no bairro Petrina, em Manhuaçu.
Em 23/10 foi protocolada no Cartório Eleitoral da Comarca de Jequeri representação contra a Prefeita reeleita, Maria das Dores Souza Vilas Boa, PMDB, por possíveis crimes eleitorais praticadas pela candidata e pessoas ligadas ao seu grupo político na campanha eleitoral 2008.
A representação que solicita liminar, para investigações das provas apresentada, foi proposta por Luis Antonio Resende Soares, PMN, que também concorreu no pleito como candidato a prefeito, ele foi representado no ato por seus advogados do Escritório Fialho & Mello da cidade de Ponte Nova.
Segundo informações, diversas provas foram anexadas à representação, como foto copia de notas de gasolina, notas de serviços feitas em nome da prefeitura por empresas de Ponte Nova, que prestaram serviços em veículos de prováveis eleitores da prefeita.
Maria das Dores foi reeleita na cidade de Jequeri, com 3.665 votos, dos 7.418 votos válidos, ficando em segundo lugar Luiz Antônio com 3.265 votos, dando uma diferença de apenas 400 votos.
Espera-se agora a decisão judicial que concederá a liminar ou não que poderá sair nas próximas horas.
Segundo a PM, "Fiziquinha" teria sido libertado da cadeia de Muriaé, onde cumpriu de pena de quatro anos por roubo de cargas, há três meses. Mas, o aumento de casos semelhantes na região, deu início a uma nova investigação. Na manhã desta quarta-feira, 22, "Fiziquinha" teria percebido umaa ação da PM, num cerco policial e tentou fugir. Como não foi muito adiante, por ter perdido o controle do veículo e batido num paiol, o bandido invadiu uma fábrica de empacotamento de feijão, no bairro Santana, tomando dois funcionários como reféns. Outros 12, estariam dentro da fábrica, mas ao perceberem a ação do bandido, se esconderam e foram resgatados pela polícia.
A madrugada calma da cidade de São João do Manhuaçu foi interrompida com o disparo do alarme do Sicoob por volta de 4:30 deste domingo. Quatro homens armados arrombaram as duas portas em vidro blindex da agência. No interior do banco, os sensores de movimento dispararam os alarmes sonoros e alertaram a central de segurança em Manhuaçu. Os bandidos quebraram o teclado do alarme, arrancaram sirenes e sensores. O barulho cessou, mas a empresa que monitora a agência comunicou a polícia e o tesoureiro do banco.
A POSSIBILIDADE DE FRAUDES NAS URNAS ELETRÔNICAS UTILIZADAS NO BRASIL
Mas só eles sabem quem recebeu meu voto
Em setembro de 2003 o grupo propôs ao TSE a realização de Testes de Penetração nas urnas eletrônicas. Houve recusa com a alegação de que as urnas, por definição, são seguras. Ora, a democracia de uma Nação não pode se basear apenas na palavra da Justiça Eleitoral e, se as Urnas Eletrônicas Atuais fossem realmente seguras, não haveria motivo algum para temer e/ou recusar a realização de tais testes.
Na verdade, os fatos apontam para uma realidade bastante preocupante.
"A conclusão básica destes relatórios é que existem falhas de segurança nos projetos e construção das máquinas de votar americana-canadenses da Diebold que permitem que o programa de votação possa ser adulterado para modificar o resultado da apuração dos votos.
Em 11 de junho passado foi a vez do Jornal do Brasil informando que a Polícia Federal investiga possível fraude eleitoral na urna eletrônica no Rio, nas eleições de 2004. Dois políticos - um ex-deputado e um vereador - já foram indiciados por compra de votos, e outro político e um assessor de juiz eleitoral serão indiciados em breve. O processo segue em segredo de justiça.
Há ainda inúmeros casos documentados de fraudes eleitorais decorrentes de fragilidades do sistema, que não cabe detalhar neste documento.
Falhas de segurança encontradas nas urnas eletrônicas:
-Possibilidade de se modificar os programas internos por meios digitais externos;
-O Sistema Operacional (Windows CE) não possui recursos de segurança aceitáveis;
-Sistema de lacres físicos ineficiente e o gabinete fácil de abrir sem nada destruir;
-Possibilidade de se reconfigurar os recursos de segurança por meio de "jumpers" na placa-mãe;
-Presença de conector interno para cartões de memória "multimedia";
-O Botão externo de "teste de bateria" pode ser explorado em ataques disparados pelo eleitor.
Uma das formas de se fraudar, apresentada por Pedro Rezende, Professor de Ciência da Computação da Universidade de Brasília:
"A forma mais devastadora envolve a inserção de programa que adultera o Boletim de Urna (BU) junto com o correspondente mecanismo para o seu acionamento. Encerrada a votação, esse programa interceptaria a gravação em disquete e a impressão do BU para, por exemplo, antes, desviar uma porcentagem pré-programada dos votos de um candidato a outro.... Tais ações seriam relativamente fáceis de serem codificadas por um programador mediano que conheça o sistema."
Paulo Gustavo Sampaio Andrade, advogado especializado em Direito Constitucional acrescenta:
"Pode-se, por exemplo, fazer inserir nos programas das urnas um comando para que, a cada quatro votos para um candidato, um seja desviado para outro candidato. Pior: este programa de desvio de votos pode ser programado para se auto-destruir às 17 horas do dia da votação, sem deixar vestígios, tornando inócua qualquer verificação posterior nos programas da urna."
Em outras palavras, as urnas podem chegar às zonas eleitorais já com seus programas adulterados de forma a propiciar fraudes, inclusive a nível nacional.
Impossibilidade de auditoria:
1) As urnas são inauditáveis porque não existe a impressão paralela do voto. As ONGs nos EUA e na Europa estão trabalhando no sentido de dar maior segurança às urnas eletrônicas e fazer valer a democracia. Nos EUA, 50% dos estados já estão com a legislação que exige a impressão do voto nas urnas eletrônicas. E na maioria dos países democráticos existem movimentos como o do Voto Seguro para forçar a materialização do voto.
O voto impresso não resolve 100% o problema de segurança e confiabilidade das urnas eletrônicas atuais, mas constitui um avanço significativo na conquista da lisura nas eleições. Em caso de necessidade, pode-se fazer uma recontagem parcial ou total dos votos.
A idéia não é imprimir o voto para levar para a casa porque isto estaria contribuindo para a volta do voto de cabresto ou a compra de votos. Os votos impressos seriam colhidos automaticamente em urnas lacradas e, após o término da eleição, algumas seriam escolhidas por sorteio para fazer a contagem manual. Ou seja, seria muito mais difícil fraudar os dois sistemas - manual e eletrônico - simultaneamente.
2) A regulamentação das eleições deste ano retirou dos partidos políticos o direito de obterem cópias individuais dos BU impressos, o que inviabiliza a conferência de totalização dos votos. Segundo Amilcar Brunazo Filho, "Sem o BU impresso os partidos não terão como conferir a totalização dos votos e, um ataque (de fraudadores) neste campo é mais abrangente, sendo o que eu chamaria de "a mãe de todas as fraudes", pois poderia reverter até resultados fraudados na urnas-e pelo outro lado."
Próximas ações: O Voto Seguro entrará, em breve, com um novo pedido de dissecação e/ou penetração no sistema de segurança das Urnas Eletrônicas brasileiras e precisa do nosso apoio para "engrossar" ainda mais a sua lista de adesões.
Muitas pessoas já aderiram ao manifesto na PE Voto Seguro, entre professores, profissionais liberais, juristas, empresários, estudantes. Quanto mais adesões tiverem maior será a pressão junto ao TSE e maior a probabilidade de obterem resultados positivos.
Contamos com a ajuda de todos na adesão e divulgação deste documento. Basta ser brasileiro para poder participar deste manifesto. As adesões podem ser feitas no site: http://www.votoseguro.com/alertaprofessores
Nossos sinceros agradecimentos!!
Eleições 2006 : Falhas de segurança nas urnas eletrônicas, Amilcar Brunazo Filho - http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=382ENO001
Pedro Rezende: É possível violar a urna eletrônica? - http://www.softwarelivre.org/news/3163
New Fears of Security Risks in Electronic Voting Systems - http://www.nytimes.com/2006/05/12/us/12vote.html?ex=1149220800&en=7dbe9cb0518da1d7&ei=5070 (Necessidade de registrar no site; é grátis)
Diebold voting systems critically flawed - http://www.theregister.com/2006/05/14/diebold_e-voting_flaw/
Avaliação do Sistema Informatizado de Eleições - Relatório UNICAMP
http://www.tre-sp.gov.br/urna/rel_final.pdf
Diebold voting machines raise red flags in 3 states - http://www.ohio.com/mld/beaconjournal/business/14561489.htm
A fraude da urna eletrônica - Paulo Gustavo Sampaio Andrade - http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=1549
O mistério das urnas eletrônicas - Jornal ATARDE (04-06-2006) - http://www.atarde.com.br/
Em xeque, a segurança da urna eletrônica - Jornal do Brasil (11-06-2006) - http://www.jb.com.br
O Ministério Público acusa que no dia 21 de novembro de 2005, Wellignton Martinez, com intenção de matar, combinado com Edmardo e Nelito, mediante a promessa de recompensa, atirou várias vezes contra Bernardo, nas proximidades da comunidade de Vila Formosa. O oficial de justiça sobreviveu ao atentado.
No dia 20 de agosto de 2007, por volta de 21 horas, na região da Ponte dos Gamas, km 92 da MG-111, entre Reduto e Manhumirim, Edmardo combinado com o ex-prefeito e Wellington atirou em Bernardo e o matou, montando em seguida um cenário que aparentava um roubo. Além da questão da recompensa, a Justiça Criminal entendeu que o crime de homicídio ocorreu mediante traição e por recurso que dificultou a defesa de Bernardo.
INDÍCIOS
Apesar das mudanças de versão na confissão de Wellington, o juiz explica na sentença que há indícios suficientes no processo de que o rapaz e Edmardo (foto) executaram os crimes a mando de Nelito. Ele argumenta que escutas, quebra de sigilos bancários e telefônicos e depoimentos de testemunhas reforçam essa questão.
Wellington mudou sua versão em depoimento em juízo. Ele manteve a participação de Edmardo e excluiu Nelito. Contudo, o juiz explica que há provas de que Bernardo Mendonça participava de um esquema fraudulento de empresas laranjas de comercialização de café com o objetivo de sonegar impostos. “Bernardo cedia seu nome para a abertura de empresas recebendo em troca porcentagens referentes à comercialização de café realizadas e que o verdadeiro proprietário (…) era Nelito, que lucrava com o esquema fraudulento”, descreveu.
100 MIL REAIS
Em 1º de setembro de 2005, Manoel Pereira Lima confessou, mediante escritura pública, lavrada no cartório de Santa Margarida, uma dívida de 100 mil reais para com Bernardo. O pagamento foi parcelado em quatro vezes: 16 mil à vista; 30 mil em 31 de julho de 2006; mais trinta mil em 2007 e a última parcela de 24 mil em julho de 2008. Como garantia foi dada a hipoteca de uma propriedade rural. Foram pagas duas parcelas, totalizando 46 mil reais.
“Dessume-se que tal fato, a princípio, foi a causa motivadora do envolvimento do acusado Manoel Pereira Lima, com a morte de Bernardo, visto que concordou em confessar a dívida em favor da vítima, mediante escritura pública, sem dizer os motivos e a origem de tal dívida, sento portanto, indício suficiente de sua participação nas empreitadas criminosas”, concluiu o magistrado.
Sobre a postura da defesa de Edmardo e de Nelito negando a autoria dos cirmes, o juiz entendeu que não conseguiram corroborar as versões apresentadas sobre os fatos narrados na denúncia do Ministério Público. “Os acusados poderão renovar a apresentação de suas versões perante o Júri Popular, e, ali, com mais provas, justificar as suas condutas”, argumentou.
Além de pronunciá-los para julgamento pelo Tribunal do Júri, o juiz manteve Edmardo e Wellington presos até o júri, enquanto Nelito (foto) deve permanecer em liberdade, já que atendeu a todos os chamamentos da Justiça para depor.
Os advogados dos três podem recorrer da sentença de pronúncia no Tribunal de Justiça, em Belo Horizonte.