De acordo com a reportagem publicada pelo jornal O Tempo, a Polícia Federal não teria conseguido comprovar a participação de 62 prefeitos no esquema que fraudava obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e que desencadeou a operação João de Barro, da Polícia Federal. Um documento exclusivo obtido pelo jornal, e que faz parte do inquérito policial, mostra que os federais dividiram os prefeitos em três grupos distintos após a realização da operação.O primeiro consiste naqueles que tem envolvimento comprovado no esquema. Um outro grupo seria o dos administradores que não tiveram a participação comprovada nas fraudes (Grupo 3). O grupo intermediário (Grupo 2) consiste nos nomes de prefeitos suspeitos, que poderiam saber do esquema, mas que não admitiram participação ou ciência dos desvios.
Os prefeitos que efetivamente tiveram participação no esquema, segundo a PF, são 31. Fazem parte do grupo intermediário 27 administradores. Ao relacionar os suspeitos que seriam inocentes, o documento diz: "Colecionamos em um último grupo os tópicos destinados a apontar os elementos colhidos em relação aos municípios em que o envolvimento do prefeito municipal ainda não fora identificado".
A cidade de Raul Soares está enquadrada no Grupo 3, ou seja, no das prefeituras em que não foi detectado nenhum envolvimento dos prefeitos com desvio de verbas para obras do PAC.
Pascoal Online
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