Fundada em 1977, a Samarco é uma empresa brasileira de mineração, de capital fechado, controlada em partes iguais por dois acionistas: Vale S.A. e BHP Billiton. Nosso principal produto são pelotas de minério de ferro. Transformamos minerais de baixo teor em um produto nobre, de alto valor agregado, e comercializamos para a indústria siderúrgica mundial. Temos clientes em mais de 19 países, em todos os continentes, exceto Oceania.
Nossa capacidade produtiva atual é de 22,250 milhões de toneladas anuais, geramos cerca de quatro mil empregos diretos e indiretos e somos a segunda maior exportadora no mercado transoceânico de pelotas de minério de ferro no mundo.
Há cerca de 35 anos a empresa dava seus primeiros passos na instalação de unidade de Estação de Bombeamento de minério em Padre Fialho, distrito de Matipó. Com ela, chegava também os avanços tecnológicos e a revolução no mercado de trabalho da região. Sua construção mobilizou dezenas de operários que ergueram a estação nº 2 da empresa. O relevo privilegiado e estratégico, ajudaria com a nova estação bombear o minério através de tubulações conhecidos como mineroduto até atravessar as montanhas de Minas, com destaque para as cordilheiras do Caparaó.
Matipó entrou de vez para o cenário do comércio e dos avanços sugeridos pela Samarco. Mas, daquela época os resultados não se ativeram apenas nos ganhos da indústria, mas principalmente no capital humano que empresa dispõe e que, parte deles, ainda permanece no quadro efetivo da empresa. São nomes que batalharam pela construção e sabem como ninguém como foi instalada e como funciona todo o aparato da empresa. Verdadeiros garantidores do bom andamento e do sucesso da mineradora, hoje reconhecida internacionalmente.
Esses empregados, destacados na cidade pelos anos de dedicação, recebem hoje, a homenagem do Blog do Willian Chaves pelos mais de 30 anos dedicados aos turnos diurnos e noturnos, finais de semana, feriados, viradas de ano, Natais, carnavais onde, sempre com afinco e prazer, deixaram seus lares para cumprir sua jornada de trabalho contribuindo assim para o crescimento da multinacional.
Funcionários como meu nobre pai e grande amigo Camilo de Leles Chaves, que neste mês de abril completa 35 anos de dedicação exclusiva à Samarco onde é integrante do quadro efetivo atualmente. Esses bravos guerreiros que contribuíram para os avanços e a ampliação da empresa que se tornou como um dos mais cobiçados locais para se trabalhar na região.
35 anos de dedicação não é fácil de se completar e muito menos permanecer ativo nos quadros de uma empresa. Ainda mais nos dias atuais onde o capitalismo voraz toma conta derrubando e cada vez mais exigindo resultados maiores.
Por que não destacar outros que também fazem parte deste aniversário como Ronald William, conhecido como "Alemão" que se desligou da empresa há poucos meses, mas que também se dedicou por todas essas décadas. Outros nomes que também completam 20, 25 e 30 anos de empresa como o Engenheiro Eletricista Geraldo Lúcio, enfim, finalizo com estes nomes para não cometer o erro e acabar esquecendo de alguém. Mas, que sintam-se homenageados de alguma forma.
Essa singela lembrança é uma forma de lembrar daqueles que se destacaram e se destacam até hoje na Samarco Mineração.
Parabéns!
Willian Chaves
Jornalista
Fonte história recente: Samarco Mineração
Fotos: Samarco e Willian Chaves
Um comentário:
Caro Willian, acompanho sempre seu blog, pois através dele dá para ficar realmente informado do que está acontecendo em Matipó, ao contrário dos sites como o Matipó Vip, que prefere ficar "dando" notícias de fora do que falar do que acontece por ai.
E particularmente, fiquei feliz com sua matéria sobre a Samarco. Vê o seu pai, (para nós eternamente "Camilinho") que só mudou por causa dos cabelos brancos.
Ficar sabendo que o Ronaldo se aposentou, pois ele, seu pai, meu pai e outros estavam na turma que começou junto com a Samarco, no agora longínquo 1977. Se você puder, cite apenas meu pai (Rui Amorim), da primeira turma de supervisores (junto com Ronaldo, Celso, Walter Mazon, Trivino, Elmano), tendo como chefe de divisão o Fausto Lara, que depois foi promovido a chefe de departamento, dando lugar ao Carlos Alberto (aliás, ele ainda continua?). Tem também o Adalberto, o José Edésio (sogro do Danilo da Selma), o Manuel, o Geraldo Aritana, o Rafael (esposa da Maria Lúcia, pais da Deise e da Débora). Depois vieram o Barreto, o próprio Geraldo Lúcio que você citou, o Israel (que era aqui de Ipatinga), O Zé Dário, o Paulinho (que trabalhou no escritório) e alguns mais, que, de cabeça, não dá para lembrar aqui, agora.
Tinha também a Kombi, com o João Alberto, pai do Jean, que levava o pessoal. O acidente que eles sofreram em 77 ou 78, que estava ele, meu pai, Zé Edésio e acha que o Manuel.
Pena que naquela época a fotografia era algo difícil e caro. Se assim não fosse, poderia se ter vários registros desse tempo, que hoje ficam apenas em nossas memórias.
Mas, parabéns pela matéria. Confesso que me emocionei e um dia, quero, com minha filha, visitar o EBII, como era chamada em nosso tempo.
Marcelo Luciano
Ipatinga - MG
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