quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

MANHUAÇU: Nova diretoria da OAB toma posse e encontra o caos no órgão

A nova diretoria 54ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) tomou posse na manhã de segunda-feira, dia 04, para o mandato de três anos.  A cerimônia aconteceu com uma hora de atraso, visto que ninguém apareceu na hora determinada, para abrir a porta do Fórum Desembargador Alonso Starling, para que a diretoria tivesse acesso à sala da subseção da OAB, que funciona no interior do fórum.

Acompanhado de integrantes da diretoria, advogados e convidados, o presidente eleito, Dr. José Paulo Hott, ficou surpreendido com as condições encontradas na Sala do Advogado. Estava com afeição de abandonada, telefone cortado, cozinha desorganizada, além de contas atrasadas e amontoadas sobre a mesa. Documentos, como livro de ata, não foram localizados, para que fosse feita a ata de posse e transmissão de cargo à nova diretoria.

O arquivo também não foi passado para a diretoria empossada da 54ª Subseção. Para registrar o momento simbólico, o termo de posse foi redigido pelo advogado Roberto Gomes e assinado pela diretoria e advogados presentes.

A secretária da OAB-Manhuaçu, ao ser indagada sobre os documentos da entidade, disse não saber de absolutamente nada e, que não estava naquele momento representando o ex-presidente, Altair da Costa Campos.

O presidente eleito, Dr. José Paulo Hott disse que era de se esperar a ausência do ex-presidente para realizar a transmissão de posse e qualificou de “precária” a situação da entidade. Segundo ele, mais segredos podem estar escondidos no passado da 54ª Subseção da OAB-Manhuaçu e que poderá sofrer uma auditoria para apurar algumas irregularidades. “Vamos aguardar com ansiedade a entrega dos documentos oportunamente, para examinarmos quanto à necessidade de uma sindicância, e, passarmos a limpo a instituição que merece todo o nosso respeito”, ressalta o presidente José Paulo Hott.

Com experiência invejável, José Paulo Hott enfatiza que nada afastará o seu compromisso assumido perante aos advogados, principalmente na luta pela defesa dos direitos e prerrogativas do profissional. “Acho que é uma falta de ética muito grande, por parte do ex-presidente que não apareceu e nem se fez representar”, desabafou.

Eduardo Satil

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