Tucanos de São Paulo e de Minas Gerais continuam a divergir até mesmo na interpretação dos resultados da convenção nacional do PSDB, que ocorreu em Brasília no último sábado. Enquanto os mineiros entendem que o encontro consolidou o nome de Aécio Neves como indicado do partido para a corrida presidencial de 2014, os paulistas sustentam que a definição só se dará após o pleito municipal do ano que vem.
Pelo entendimento corrente na ala "aecista", o partido se decidiu agora até mesmo para que, no ano que vem, o pré-candidato à Presidência da República possa, já nas campanhas para prefeito e vereador, aparecer como postulante ao Palácio do Planalto, gerando na população o que os tucanos classificam como "expectativa de vitória".
Aécio Neves, por ter assegurado maioria na Executiva, já teria amealhado apoio suficiente para ser o candidato da legenda à sucessão de Dilma Rousseff. Interlocutores de Aécio contam que cerca de 80% da bancada de deputados federais do PSDB e todos os senadores do partido - exceto Aloyzio Nunes (SP) - colocaram-se a favor das indicações de Rodrigo de Castro (MG) para secretaria geral e Tasso Jeireissati (CE) para o Instituto Teotônio Vilela.
A versão dos tucanos mineiros, porém, não dá conta de que tenha sobrado rusgas ou sequelas na relação entre José Serra e Aécio Neves. O mineiro promoverá agora um série de gestos para ressaltar a importância do ex-governador de São Paulo. "Sabemos que precisamos do José Serra para ganhar a presidência", alertou outro parlamentar de Minas.
Já a leitura que os tucanos paulistas fazem da convenção é bem diferente da feita pelos mineiros. Para aliados de José Serra, não existe nenhuma definição sobre 2014. "O PSDB jamais discutiu candidatura à presidência", garantiu o deputado federal paulista Carlos Sampaio, para quem "a convenção consagrou a união, o entendimento, e não este ou aquele candidato".
O líder do PSDB do Senado, Álvaro Dias (PR), chegou a rir quando questionado se as definições da convenção refletiam um PSDB já fechado com Aécio. "Antes de tudo, o PSDB só discutiu a sucessão na Executiva. Em nenhum momento a pauta era sobre eleição presidencial", argumentou.
"Segunda coisa, é preciso parar com essa mania de dividir o PSDB em ‘aecista’ ou ‘serrista’. Só existe peessedebista", afirmou o senador tucano.
O Tempo
Pelo entendimento corrente na ala "aecista", o partido se decidiu agora até mesmo para que, no ano que vem, o pré-candidato à Presidência da República possa, já nas campanhas para prefeito e vereador, aparecer como postulante ao Palácio do Planalto, gerando na população o que os tucanos classificam como "expectativa de vitória".
Aécio Neves, por ter assegurado maioria na Executiva, já teria amealhado apoio suficiente para ser o candidato da legenda à sucessão de Dilma Rousseff. Interlocutores de Aécio contam que cerca de 80% da bancada de deputados federais do PSDB e todos os senadores do partido - exceto Aloyzio Nunes (SP) - colocaram-se a favor das indicações de Rodrigo de Castro (MG) para secretaria geral e Tasso Jeireissati (CE) para o Instituto Teotônio Vilela.
A versão dos tucanos mineiros, porém, não dá conta de que tenha sobrado rusgas ou sequelas na relação entre José Serra e Aécio Neves. O mineiro promoverá agora um série de gestos para ressaltar a importância do ex-governador de São Paulo. "Sabemos que precisamos do José Serra para ganhar a presidência", alertou outro parlamentar de Minas.
Já a leitura que os tucanos paulistas fazem da convenção é bem diferente da feita pelos mineiros. Para aliados de José Serra, não existe nenhuma definição sobre 2014. "O PSDB jamais discutiu candidatura à presidência", garantiu o deputado federal paulista Carlos Sampaio, para quem "a convenção consagrou a união, o entendimento, e não este ou aquele candidato".
O líder do PSDB do Senado, Álvaro Dias (PR), chegou a rir quando questionado se as definições da convenção refletiam um PSDB já fechado com Aécio. "Antes de tudo, o PSDB só discutiu a sucessão na Executiva. Em nenhum momento a pauta era sobre eleição presidencial", argumentou.
"Segunda coisa, é preciso parar com essa mania de dividir o PSDB em ‘aecista’ ou ‘serrista’. Só existe peessedebista", afirmou o senador tucano.
O Tempo
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