Brasília. O senador mineiro Aécio Neves saiu fortalecido da convenção nacional do PSDB, realizada ontem. Aliados do ex-governador de Minas ocuparão os principais cargos da nova executiva do partido. Ao ex-governador José Serra, candidato tucano derrotado na disputa à Presidência da República no ano passado, restou a direção do conselho político, recriado pela legenda.
Tucanos paulistas pleiteavam a secretaria da sigla - instância responsável por firmar as alianças eleitorais - e indicavam o ex-vice-governador de São Paulo Alberto Goldman para o posto. Porém, o cargo continuará com o deputado mineiro Rodrigo de Castro - aliado de primeira ordem de Aécio - enquanto Goldman foi contemplado com a primeira vice-presidência. Já o deputado federal Sérgio Guerra permanecerá na presidência - outra vitória atribuída a Aécio Neves, pois os paulistas cogitaram lançar à disputa o próprio José Serra e, posteriormente, o senador Aloysio Nunes.
O Instituto Teotônio Vilela será comandado pelo ex-governador do Ceará Tasso Jereissati. Tasso teve a vaga prometida por Aécio e pela a bancada de senadores. Eles tiraram do páreo José Serra, que, informalmente, postulou o posto por sugestão do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Havia o temor de que Serra utilizasse a função para montar um "poder paralelo" ao comando da sigla.
Clima. Oficialmente, as alas aecista e serrista não comemoraram ganhos nem contabilizaram perdas. De forma unânime, os tucanos definiram o evento como um momento de "vitória da união". Mas o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso já havia reconhecido o dissenso antes da convenção.
"Todos os partidos têm tendências", comentou. "É normal isto: um quer uma coisa, outro quer outra". De acordo com o ex-presidente, o importante é que não resulte em desagregação. "Aqui resultou na reconstrução". Ele negou que o resultado da convenção tenha desprestigiado São Paulo: "pelo contrário, foi bom".
O ex-governador José Serra não admitiu que havia perdido espaço para Aécio. "Fiz um discurso sobre o Brasil, mas o que interessa mesmo é o tititi". Apesar de não demonstrar animação, Serra afirmou que é "evidente" que ficou satisfeito com a presidência do conselho.
Como ficou a direção nacional tucana
Presidente de honra Fernando Henrique Cardoso
Presidente nacional
Sérgio Guerra, apoiado por Aécio Neves
Vice-presidente - ex-governador Alberto Goldman, apoiado por Serra
Secretário-geralRodrigo de Castro, apoiado por Aécio Neves
Conselho Político Presidente José Serra
Integrantes Fernando Henrique Cardoso, Geraldo Alckmin, Aécio Neves, Marconi Perillo e Sérgio Guerra
Instituto Teotônio Vilela Tasso Jereissati (Aécio)
O Tempo
Tucanos paulistas pleiteavam a secretaria da sigla - instância responsável por firmar as alianças eleitorais - e indicavam o ex-vice-governador de São Paulo Alberto Goldman para o posto. Porém, o cargo continuará com o deputado mineiro Rodrigo de Castro - aliado de primeira ordem de Aécio - enquanto Goldman foi contemplado com a primeira vice-presidência. Já o deputado federal Sérgio Guerra permanecerá na presidência - outra vitória atribuída a Aécio Neves, pois os paulistas cogitaram lançar à disputa o próprio José Serra e, posteriormente, o senador Aloysio Nunes.
O Instituto Teotônio Vilela será comandado pelo ex-governador do Ceará Tasso Jereissati. Tasso teve a vaga prometida por Aécio e pela a bancada de senadores. Eles tiraram do páreo José Serra, que, informalmente, postulou o posto por sugestão do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Havia o temor de que Serra utilizasse a função para montar um "poder paralelo" ao comando da sigla.
Clima. Oficialmente, as alas aecista e serrista não comemoraram ganhos nem contabilizaram perdas. De forma unânime, os tucanos definiram o evento como um momento de "vitória da união". Mas o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso já havia reconhecido o dissenso antes da convenção.
"Todos os partidos têm tendências", comentou. "É normal isto: um quer uma coisa, outro quer outra". De acordo com o ex-presidente, o importante é que não resulte em desagregação. "Aqui resultou na reconstrução". Ele negou que o resultado da convenção tenha desprestigiado São Paulo: "pelo contrário, foi bom".
O ex-governador José Serra não admitiu que havia perdido espaço para Aécio. "Fiz um discurso sobre o Brasil, mas o que interessa mesmo é o tititi". Apesar de não demonstrar animação, Serra afirmou que é "evidente" que ficou satisfeito com a presidência do conselho.
Como ficou a direção nacional tucana
Presidente de honra Fernando Henrique Cardoso
Presidente nacional
Sérgio Guerra, apoiado por Aécio Neves
Vice-presidente - ex-governador Alberto Goldman, apoiado por Serra
Secretário-geralRodrigo de Castro, apoiado por Aécio Neves
Conselho Político Presidente José Serra
Integrantes Fernando Henrique Cardoso, Geraldo Alckmin, Aécio Neves, Marconi Perillo e Sérgio Guerra
Instituto Teotônio Vilela Tasso Jereissati (Aécio)
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