O diretor-geral e coordenador da Faculdade Vértice, Prof. Lúcio Sleutjes, que já provou ser um profundo cientista, dominando diversos assuntos, ministrou uma palestra sobre os rumos que as administrações municipais deveriam seguir e os problemas enfrentados com a crise econômica mundial. “Os prefeitos vão às ruas, ficam mais perto do povo e tem o dever de se esforçar para atender as reivindicações. O que precisamos é de uma gestão eficiente e planejamento nesses momentos difíceis”, destacou Sleutjes.
Para o empresário e mantenedor da Faculdade Vértice, João Batista Gardingo, o encontro servirá para que os municípios da região ganhem voz e seus problemas de gestão sejam ouvidos e debatidos. “É uma boa fonte para solucionar ou, pelo menos, amenizar os problemas dos municípios. Na vida empresarial, eu sei como a crise afetou os negócios, mas no setor público o impacto tem sido ainda maior”, reforçou. João Gardingo disse ainda que pretende intensificar a parceria da instituição com os municípios.
Usaram ainda da palavra o prefeito anfitrião, Fábio Henrique Gardingo, os deputados presentes e o engenheiro proprietário da Engemat, Aílton Magalhães. Participaram do encontro os deputados federais Mauro Lopes (PMDB), Mário Heringer (PDT) e Paulo Abi Ackel (PSDB), os deputados estaduais João Leite (PSDB), Zé Henrique (PMDB), Sebastião Costa (PPS) e Bráulio Braz (PTB).
O grande número de administradores municipais no I Encontro Regional de Prefeitos de Matipó marca uma nova etapa política para a região. A demonstração de interesse pelos gestores públicos pode culminar numa forte união em que a representação política juntos aos governos federal e estadual, resultem numa maior disponibilização de recursos para sanar problemas enfrentados pelas cidades como: social, geração de emprego, obras de infra-estrutura etc. A Faculdade Vértice vem demonstrando na cidade de Matipó o seu real compromisso, o que realmente se espera de uma instituição de ensino forte e respeitada.
Confira na íntegra a carta aberta de manifesto:
1) Criação de um tribunal de contas dos municípios ou a atuação do tribunal atualmente existente, priorizando a orientação dos prefeitos ao invés de prevalecer o caráter punitivo; além da presença nos municípios com maior frequência de forma a evitar a reincidência de erros;
2) Redistribuição de rendas, criação um novo pacto federativo para favorecer a todos os municípios na execução orçamentária;
3) Criação de um selo regional para integrar os esforços de compra e venda de bens produzidos na região;
4) Criação de uma Zona Franca do Caparaó, delimitando uma região geográfica para receber incentivos fiscais do Estado e da União; incentivando a instalação de indústrias na referida região; ficando ainda, aos municípios, a responsabilidade de se criar um distrito industrial, cedendo um terreno para a viabilização de tal projeto;
5) Criação do Ceasa para a região, de forma garantir aos produtores o escoamento dos hortifrutigranjeiros, que poderiam ser produzidos na região em grande escala;
6) Buscar novas parcerias com os governos federal e estadual para a complementação dos projetos sociais existentes; sobretudo, lutando para que tais projetos transformem-se efetivamente em leis;
7) Buscar orientação jurídica, contábil e administrativa para que os gestores públicos sejam orientados; ao invés de, sumariamente, serem processados e, muitas vezes, condenados antecipadamente;
8) Procurar dar visibilidade à participação das cidades nos circuitos turísticos para buscarem o recebimento do ICMS turístico;
9) Fazer planejamento estratégico para o município em vista do desenvolvimento local e regional;
10) Propor uma relação de trabalho entre os entes governamentais para que todos possam expressar suas reais necessidades e buscar de forma consensual a solução dos problemas levantados;
11) Criação do Consórcio sócio-econômico, cultural e ambiental de Desenvolvimento Regional – elaboração do plano de desenvolvimento regional através da Secretária de Desenvolvimento Urbano (SEDRU);
12) Programa de encascalhamento com compactação e drenagem das estradas vicinais, contemplando as rotas escolares e de transporte de leite;
13) Redução do valor de contrapartida quando do recebimento de recursos do Governo Federal e Estadual; pois, em muitos casos, o município não consegue realizar projetos, uma vez que não tem esse valor de contrapartida exigido.
Willian Chaves
Parabenizo aos idealizadores do evento, que mesmo com marketing disfarçado de "politica de boa vontade", conseguiu mobilizar uma gama de Prefeitos, alguns Deputados Estaduais e Federais, para que pudessem em um primeiro instante se unir em prol de um ideal conjunto e societario para o desenvolvimento sustentavel de nossa região, e contudo amenizar os efeitos da crise mundial, que afetou sencivelmente o Brasil, ao ponto do Governo Federal reduzir os repasses do FPM - Fundo de Participação dos Municipios, forçando as administrações Municipais a trabalhar com o freio acionado, não podendo realizar as atividades continuas e nem as prometidas em campanha. Fica aqui meu registro de apoio ao crescimento regional, agregando valor aos nossos produtos e valorizando os produtores.
ResponderExcluirCom o orçamento passado, os ex-prefeitos fizeram muita coisa, mas agora essa corja de Prefeitos que mal sabem o que fazer, estao pedindo ajuda aos GOVERNOS para mandar R$! Pra que? Para pagarem as dividas do proprio bolso com as campanhas politicas!!!
ResponderExcluirE o Matipo é palco dessa babaquise!! Acordem babacas!!!